Exercício de Flor,
número II – Levantar o olhar
Ainda não domei a
fúria do meu fascínio.
Ando sendo tênue e
sou a viragem da transição.
Assim pétalas de
instante envelhecendo,
e cores amadurecendo
aromas:
adensando as luzes
de um destino,
forças
antiquíssimas se resolvendo.
Duelos com o
inevitável tempo.
Compor e estar com
os âmagos.
Já somos mortos e
cheios de fantasmas,
somos puro
renascimento,
Márcio Ide
Campinas,
3 de Novembro de 2011.
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