quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Lis Romana, Parte II, cap. 3: A Palhacinha!, A espada

          A espada

                                   Ao Padre Áureo Mendes e para a Fraternidade São Pio X, FSSPX; da qual sendo membro leigo, convido a todos a participarem; missas por Igrejas, Capelas e missões em todo o Brasil e em comunidades amigas, tradicionais, da Santa Igreja católica apostolica romana (dar busca na internet, por favor; o Tesouro preservado da Santa Igreja os espera)

        Temperar a mão, florir o coração,
        Apurar e polir a alma,
        Forjar a espada: renascer.



         


Ler e ouvir o que leu, como se ouve um poeta ou olhos outros

   Num sentido é fácil falar comigo: às vezes crianças, por iniciativa própria vem falar comigo, vêem alguma coisa em mim, talvez uma estrelinha na testa, ou algo assim; é fácil eu me comunicar com cães (conversando), passarinhos (conversando assobiando), gatos (ficar hora sentados juntos calados); conversar na rua com as pessoas, passando de como está o tempo para como está a vida da alma, ou da existência, com boas pessoas, pessoas na fila, no ponto de ônibus, mendigos de olhar mais ou menos bom, pessoas bem diversas em pesquisas poéticas, filosóficas e psicológicas; antes conversei com algumas pessoas que me pareciam bons ladrões, prostitutas não decaídas; hoje não mais, pois adoro teologia tomistas, foi-se o tenebroso e belo tempo do nomadismo e da nomadologia (deleuzeana) que quase me matou envenenado; bom, hoje devo amar inimigos, posso continuar conversando com pessoas ruins, ou em situação muito ruim, desde que eu não seja assim, e ajude. Num outro sentido, e em outro momento, deve ser muito difícil falar com uma outra pessoa que traduziu um soneto de um grande poeta alemão, em forma de soneto ao português, sem nem saber o básico desta língua, mas com um bom minidicionário; fica parado no meio da calçada da rua, um tempo, parado, pensando algum problema complexo, teológico, filosófico, de astronomia ou matemática (como o filósofo Sócrates, não o jogador de futebol, rsrs), que fica olhando para o teto, para céu, ou o Céu, a Lua, ou apenas alongando o pescoço pra cima. Às vezes eu estou mesmo distraído e quase completamente absorvido por alguma ideia, sentimento, coisa ou pessoa. Outras estou totalmente perceptivo, que posso ler dentro dos olhos, muitas coisas e com grande fidelidade. Não convém comentar muitas coisas, e não vou dar exemplos aqui como prova, e por orgulho. Pode-se ver, indiretamente, o que eu posso ver, de acordo com o que cada pessoa vê, no que consegue ler dos meus poemas. Hoje eu sei que há uma luz e um amor muito forte e delicado dentro de mim. Que eu tenho lunetas, lupas, um telescópio. Tenho um Hubble e uma luz síncotron; antes às vezes usava bem, outras mal, mas era muito atrapalhado e me vestia mal, e assim vivia no descrédito de quase todos. Hoje estou aprendendo a usar, ainda que esteja começando a realmente aprender a usar, e a me apresentar razoavelmente, o que aumentou muito o crédito e a credibilidade, quando estou tranquilo e não atrapalhado. Grandes, singelas e raras almas comentam do meu olhar e olhos. E vejo suave e profundamente os olhos outros, mesmo por fotos e pinturas, ou estátuas, de séculos ou milhares de milhas de distância, tão perto.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Parte II, cap. 3: A Palhacinha!, Apresentação

A Palhacinha!

A velha trupe de pobres e mal-tratados mambembes  trabalha na velha esquina, da velha rua, onde passam os passantes, mais pobres e mais maltratados ainda, divertindo a todos, distraíndo-nos, para que a realidade tenebrosa em pleno dia tórrido, não nos feneça, e enfumace. Todos ostentam um pesadíssimo olhar triste. Os jovens artistas, entretanto, levam significativamente muito mais poeira estelar nos olhos.

     A menina meiga e formosa e baixinha, dos cabelos louros e levemente desbotados de sol, e docemente despenteados, porém, é tão airosa e fresca, os olhos brilhantes de criança; é a caçulinha, e entretanto ela é o coração desta jovem trupe retratada. Seu rosto é fresco de ventos, inocente como um pudim, criança que caça feiticeiras, seus olhos vão orvalhando estrelinhas, numa mão, a Rosa, na outra, a Espada.

      Eis: A Palhacinha!

M.T.I., 2 de Janeiro de 2012 - 29 de Janeiro de 2018.

Lis Romana: Parte II: Desvelo do Rosto, cap. 2: As duas Legiões, Entre os possíveis

                            Para Fabiana, de Piracicaba.

Há abismo para dentro e para fora dos olhos.
Há deserto e a miséria do mundo é muita,
para dentro e para fora.
Há constelações em mim e em ti,
e por aí espalhadas.

Nosso amor sincero queima,
em parte invisível para fora, e para dentro;
em parte visível para fora, e para dentro, bem dentro.

Ha desperdício enorme em amores ilusórios,
de sofrimentos idealizados,
mas ainda temos rosas e cruzes redentórias
inscritas nas mãos,
e feridos mortalmente no peito,
por entre lapsos de inocências,
intermitentes purezas,
algum canto de luzes,
em conversas as mais sublimes,
nos dias os mais comuns.

Ainda às vezes, coincidimos com nós mesmos,
ao amar os outros;
nós, almas brilhando entre nós e por Deus,
luzes precárias, estilhaçadas, insuficientes;
de ingenuidade, inocência e gotas de pureza.
Corpos que se quebram de dor,
mas que se curam pelo justo amor;
olhos, jóias liquidas,
que não podem deixar de procurar a luz,
como a alegria se faz mensageira
entre dois olhares num único sorriso,
e une duas almas
no limiar entre um sonho e outro.

Márcio Ide, Campinas, 29 de Janeiro de 2018.



domingo, 28 de janeiro de 2018

Centros metropolitanos

Estão muito ruins, os relacionamentos estão tenebrosos . Vou para cidades média. Mas será perto da minha Capela, vou lá de carro. Vou para a Florença brasileira.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Segunda parte final de "Sobre Rilke e As cartas a um jovem poeta", com a primeira parte revisada e corrigida - análise filosófico-poetica

"Um mundo se abrirá aos seus olhos: a felicidade, a riqueza, a inconcebível grandeza de um mundo. Viva nestes livros uns momentos, aprenda nêles o que lhe parecer digno de ser aprendido, mas, antes de tudo, ame-os. Êste amor ser-lhe-á retribuído milhares de vêzes e será, estou certo, do tecido do seu ser, como uma das fibras mais importantes, no meio de suas experiências, desilusões e alegrias.

         Rainer Maria Rilke, poeta-filósofo alemão, romântico-simbolista; em "Cartas a um jovem poeta", segunda carta.

       Análise

        Introdução: o livro em questão é uma pequena coleção de cartas que Rilke escreveu a um jovem poeta real, que posteriormente as publicou em seu nome, e foram minha principal fonte de orientação e missão poético-filosófica, no projeto da versão anterior deste livro, a "Lis"; pois estas cartas tratavam da arte de viver, segundo Rilke, de onde nasceriam e pelo trabalho seriam forjados os poemas. Ele foi meu principal mestre desta época horrível e belíssima de minha vida, como conforme as mesmas ideias, maléficas ainda que brilhantes de beleza, porém envenenada (nem tudo que reluz é de fato ouro).

       A citação e sua ideia

   Neste trecho, Rilke indicou a leitura dos livros do romancista e poeta frustrado Jens-Peter Jacobsen; que por sua vez seguiu e imitou o "Sofrimentos do jovem Wherther", de Goethe, romance epistolar, fundamento inicial do romantismo alemão e mundial, filho do humanismo ateu, onde um jovem confessa a seu amigo principal, o conhecer de uma mulher muito bonita (mais de rosto e corpo do que de alma), sua paixão (sexualizada e contra a guarda da castidade, do Sexto Mandamento de Deus Pai), desilusão( desilusão da Verdade, da realidade e a vida;"desilusões" acima, com diversas musas, que foi o caso  de Rilke, que casou, separou, juntou de novo, e morreu só num sanatório) solidão (contra a comunhão cristã e católica, abandono (inverso da união, comunidade, pátria; o Joyce do Um retrato de um artista quando jovem, abandonou a Deus, a fé católica, a família, e abandonou a sua pátria, com o dinheiro de sua família, que o ajudou até nisso) e por fim suicídio (Não matarás, e não se matarás, não pelo suposto amor de uma mulher, mas somente pelo martírio para Deus e na defesa da pátria, no caso de guerra, segundo o cristianismo e também pelo dever social; mas Werther foi por ser rejeitado); que por sua vez é inspirado e imitado do Cancioneiro, de Petrarca, início do humanismo ateu, ambos disfarçados de cristãos, no séc. XIV, e Goethe no XIX; ainda que tanto o romantismo quanto o simbolismo e o humanismo falem de Deus, nas aparências, enquanto que a divindade real deles é o amor humano, sobre todas as coisas, como Rilke falou acima: "Viva nestes livros uns momentos (...) mas "sobretudo" "ame-os"." Os livros são a alma purificada de um verdadeiro escritor, seja benigno ou maligno.

"Um mundo se abrirá aos seus olhos": o mundo romântico, subjetivo, no sentido intelectual e no sentimental, relativista, possibilitado pelo subjetivismo e relativismo de Kant, Nietzsche e Goethe, de modo aparentemente contraditório, mas essencialmente complementares. É a doutrina do eu, do somente humano, sem Deus, do sentimento, do amor humano, e/ou de casal, sexual, exagerado, com o sentimento em primeiro e a razão e a temperança em segundo, ou seja, contra o amor ao próximo e a Deus, na maliciosa tentativa de se infiltrarem neles e os substituírem e destruírem; técnica de Maquiavel, no "O Príncipe"; e das elites discretas, desde a Revolução Francesa, modelo das outras: Liberdade (contra a obediência a Deus), Igualdade (hipócrita, contra a hierarquia necessária à sociedade e a Deus), e Fraternidade (só de discurso, numa sociedade do eu, do individualismo, ou seja, do egoísmo, contra o altruísmo cristão, ao grande Outro, Deus, e ao próximo); Revolução esta que derrubou os reis católicos e cristãos, e instituiu repúblicas capitalistas laicas (sem religião oficial) ou socialistas/comunistas, ateias, onde os religiosos foram desterrados ou assassinados. Esta é a história da ascenção e crucificação e corrompimento da civilização católica-cristã, que começou no Império Romano, perdurou, foi a Idade da Fé, e agora está em grande decadência, no surgimento de uma nova ordem social, anunciada na nota de um dólar norteamericana: um dos três lemas desse país que domina o mundo atual, por enquanto: Novus ordus seculorum. É o mundo da verdade subjetiva e relativa, de Jacobsen, Rilke e Goethe, na literatura, possibilitado pelo fundamento do Iluminismo, de Kant, e complementado pelo romantismo filosófico de Nietzsche, que chega até hoje com os seus tradutores nietzchenianos ao francês moderno, Deleuze e Foucault. Deleuze fez a síntese dialéctica de Kant e Nietzsche, fundamentando a ideia de "diferença" na metafísica e ontologia no domínio da filosofia, possibilitando as diferenças e a multiculturalidade nas humanidades atuais, sociologia, medicina, psicologia, e até mesmo a diferença nos sexos, com esta pedagogia agressiva da imprensa e de muitos intelectuais; a propaganda dos diversos e múltiplos homossexualismos psicopatológicos e seus variantes. A filosofia da diferença, de Deleuze, do "respeito às diferenças", hoje popularizada pela imprensa e pela mídia, da "multiculturalidade", de forma intensiva e às vezes abusiva, é essencial no deleuzeanismo, que é a causa da falsa pós- verdade, última fase da filosofia de Kant, verdade subjetiva e relativa contra a Verdade Revelada.

"Uma das fibras mais importantes": é verdade, as ideias entram em nós, como remédio ou veneno, tornam-se parte de nossa verdade e alma e coração. O problema é que a beleza e a arte são usadas como a isca: para dissimular e dar falsa aparência de beleza e bondade a ideias terríveis e horríveis, como o ateísmo, a venda da alma (Fausto), o suicídio (Werther) a poesia da solidão e do abandono de Deus e do próximo, oculta, inserida profundamente na obra de Rilke. O truque do Mal (e do Pai da Mentira) é falar genuínas e grandes verdades, mas no meio e nas finalidades, colocar grandes inverdades, e utilizar a beleza, o humor e o prazer como convites e anzóis.

Deus é o Pai da Verdade e o Demônio, o da mentira.
Quem analisa ou julga segundo a si mesmo, ou seja, com seu "eu", se faz de Deus. Pois a verdade de uma tal pessoa, um simples e pobre mortal, sozinho e desobediente, que busca a a sua própria felicidade, de acordo com suas próprias ideias, de acordo com seus próprios gostos, eu, eu, eu, é contra a Verdade Revelada por Deus, o Verbo divino encarnado, a suma Sabedoria incomensurável e infinita.
O grande erro e pecado do homem foi comer do fruto do conhecimento do Bem e do Mal (nós somos os herdeiros, queridos católicos, filhos de Adão, e não de macacos, a teoria científica do desenho inteligente está aí, hoje, com base na bioquímica atual), e ter uma tendência desde então a ser o dono e juiz da verdade, contra Deus, que é o Pai da Verdade, e Juiz dos juízes. Eis o erro capital dos protestantes, dos demais cristianismos modernos não fundados por Cristo, Nosso Senhor, em São Pedro, e mesmo em diversos grupos católicos onde o humanismo ateu, e o protestantismo e seu princípio de livre interpretação das Sagradas Escrituras, cuja chave dos Céus, e portanto da doutrina foi conferida a São Pedro e seus sucessores. O problema é que o Papa Paulo VI afirmou na década de 1960: que a "fumaça de Satanás[o pai da Mentira] entrou na Santa Igreja", e os católicos atuais ou últimos não estudam catecismo e a Santa Doutrina, embora leiam tantos livros sobre qualquer assunto diverso. Mesmo o Papa João Paulo II fez exorcismos dentro de Igrejas no Vaticano. Pesquisai, vigiai e rezai, por favor. Mas Santo Tomás e Santo Agostinho são as referências de sempre da Santa Doutrina, e há alguns grupos que guardam a tradição católica e cristã, de dois mil anos, no Brasil e no mundo.

Nesse mundo do romantismo, que se estendeu do simbolismo, ao existencialismo literário, Sartre (humanismo ateísta, materialista e consumista, seja de consumismo de intelectualidade e artes, ou consumismo de bebidas e comidas refinadas), James Joyce (humanista subjetivista e ateísta também, um dos pioneiros do multiculturalismo pagão, da multiculturalidade na linguagem e na literatura), Cecilia Meireles (discípula brasileira seguidora  de Rilke, de misticismo hinduísta e técnica lírica brilhante), Lispector, no seu livro de abertura de projeto literário, "Perto do coração selvagem", de sugestão aceita de título, imitada da frase de Joyce: "Ele estava só, estava desapercebido [unheeded], perto do selvagem coração da vida". Porque o alter-ego jovem de Joyce havia abandonado o catolicismo praticante seu, e estava nesta cena, sozinho, numa praia, e portanto, "desapercebido" e se sentiu feliz disso, e não triste do abandono. Sugestão esta do romancista Lucio Cardoso, amante platônico e/ou real de Clarice, católico praticante, ambos na época no Rio de Janeiro, porém homossexual assumido. Clarice neste seu livro defende um misticismo religioso: sua auterego, Joana (imitação do profeta João, secularizado e laicizado) como se fosse um jovem Wherther, mas jovem mulher e com o acréscimo do existencialismo de Sartre, do séc. XX, o "séc. de Sartre", mais uma variação do romantismo alemão e do iluminismo idealista;  uma nova versão, na época, do subjetivismo, intelectual e sentimental, já agora assumidamente ateu, em diversos casos, como no do próprio Sartre, de "O ser e o nada".

Segunda parte e final:

       Enfim, realmente um mundo de paganismo me foi e a muitos foi aberto por Rilke, Goethe e Joyce, na literatura; por Kant, Hegel, Marx, Freud e Sartre, pela filosofia, e seus livros, e suas ideias estão nas fibras do nosso ser mais íntimo, profundo e essencial. Cabe separarmos o remédio do veneno e da maquiagem, como diz Platão; e do joio do trigo, como ordena Nosso Senhor. O Mal tem muitas faces e muitos caminhos, mas tem um só pai oculto e bem discreto literalmente, e no topo de sua pirâmide, também literal. O Bem possui um Pai já revelado aos quatro cantos do mundo, pela professia, uma das maiores, do livro Apocalipse, revelação em grego antigo, o fim das Sagradas Escrituras, com a saudação da vinda do Reino dos Céus, ao seu final. O pai da Mentira, hoje na sociedade do mundo, que há cerca de 5 séculos deixou de ser católico em sua maioria, este pai que conseguiu fazer o truque de mágica de bilhões não acreditarem que ele não existe, e nem Deus existe, e fez bilhões acreditarem em falsos deuses, este falso pai com sua fumaça enganadora entraram na Santa Igreja, como afirmou o Papa Paulo VI, já na década de 1960, decisiva, logo após do Concílio Vaticano II, também decisivo nos rumos do mundo; e necessariamente depois vemos a cultura popular e demo-crática florescendo, se tornando padrão, e inferiorizando a alta cultura, realizando a inversão dos valores cristão-católicos em humanistas ateístas românticos e liberais, época que John Lennon afirmou que eles eram mais famosos que Jesus Cristo, Nosso Senhor, tendo sido morto um pouco depois por um de seus próprios fans (do inglês, fanático; um seguidor do "sexo", geralmente pecado mortal, "drogas", comumente maconha, proibido pela medicina, pois debilita muito a inteligência e o corpo, outro pecado mortal, porque é bastante contra a razão e a lucidez: da pedra que rolou e rola (ideia de um bluesman, adotada e popularizada pela banda de rock The Rolling Stones, do inglês, "as pedras que rolam"), contra São Pedro, a pedra fundamental firme de Nosso Senhor para Sua e Nossa Santa Igreja. Além disso, o pai da Mentira, na segunda metade do séc. XX, inventou muitos caminhos dentro do cristianismo, não o fundado por Nosso Senhor, mas por homens modernos, como o "bispo" comerciante de almas Edir Macedo, entre tantos outros, e tantos cristianismos modernistas, humanistas, subjetivistas e relativistas, ainda que tenham um verniz e aparência de rigor tantas vezes, lembrando, mais uma vez, logo após o Papa Paulo VI afirmar que o Mal entrou na Santa Igreja, na década de 60.

Um bom livro é um pequeno mundo que é uma janela ao grande mundo. Resta e é imprescindível saber se ele é bom, ruim ou maquiagem. Está tudo escrito na história, na filosofia, nos jornais e na frente do nosso rosto. O grande problema é que é bem confuso e difuso, o registro e a explicação de uma imensidão de fatos e ideias, e infelizmente, como as crianças, no seu aspecto ruim, vemos as coisas somente quando queremos, apenas o que queremos, de acordo com "nosso" gosto, juízo (julgamento) e ideias: os erros do humanismo subjetivista e relativista, que segundo a psicologia são associações e dissociações, tantas vezes inadequadas, fantasias, chegando mesmo às vezes à forclusões, delírios e paranóias.

Largas são as portas do Inferno [e seus livros], estreita é a do Céu [muito poucos são seus livros verdadeiros hoje em dia].

                         NSJC

Hoje vemos por espelho [speculum, e daí especulação] e em enigma [aenigma]. E então, veremos face a Face. [de Deus]

           São Paulo aos Coríntios, I, 13.

Tradução oficial da Santa Igreja Católica Romana, no latim vulgata, esta de São Gerônimo.

Em lembrança do aniversário da Cidade de São Paulo, 25 de Janeiro de 2018, também minha cidade natal. M.T.I.


Pelas ruas da cidade: amor, saúde e felicidade - crônica filosófica (revisada)

E vamos andando pelas ruas, pegando ônibus, dirigindo  o carro e  vamos vendo e pensando com os botões.

O discurso: vivemos numa sociedade e civilização do "amor", da "saúde" e da "felicidade".
Vamos aos fatos: "amor": nunca houveram tantos divórcios ou separações, traições, promiscuidade amorosa e/ou sexual, problema de solidão amorosa ou de amizade (amor de amigo e ao próximo); nunca houve tão poucos filhos (frutos genuínos de amor verdadeiro). Trocaram o casamento na igreja pelo casamento com os bichos na "Petshop", que junto com as igrejas pentecostais e evangélicas (dízimo obrigatório em muitas, e algumas aceitam cartão de débito ou crédito), e as farmácias, são os estabelecimentos comerciais que mais se ampliam.

"Saúde": muitas igrejas referidas acima: remédio genérico da alma, pelo cartão do banco ou carnê. Fanatismo ou vício pelas farmácias e academias, para culto ao corpo ou correr atrás da saúde corporal prejudicada.

"Felicidade": troca do conforto e do prazer no lugar da alegria, do amor e da paz genuínas, em especial no templo do Shopping Center. Troca do amor pelo gostar, do amor pela paixão, do amor pelo sexo. Do mero gostar, depois, pelo mero  prazer ou mera distração, passatempo, TV, seriados, filmes, jogos virtuais, para fugir  da pavorosa solidão  final. Troca da saúde da alma pela saúde do corpo excessiva. Da religião honesta e verdadeira pelo psicanalista. Do viver honesto, virtuoso e feliz, pelo bem-estar material e seu conforto e luxo, com luzes de neon e cromados que logo vencem e precisam ser substituídos, a alto custo. Podia mesmo haver amor verdadeiro, mas trabalha-se muito, "para manter o "padrão"" de consumismo e desses luxos e confortos referidos, aí sem tanto mais a dedicação inicial do namoro, romântico, do noivado, das descobertas do início do matrimônio, da alegria genuína e imensa dos filhos, estas alegrias ambulantes, que depois se tornam tantas vezes terríveis adolescentes! rsrs, aí os maus esposos começam a olhar para outros, para partes de outras, e os bons esposos passam a olhar para confortos, prazeres refinados, como vinhos franceses, gastronomia, viagens; e o amor se torna uma amizade ou coleguismo, que por sua vez pode ser bom realmente, ou ruim. E afinal o amor e a felicidade se tornam conformismo, conforto, e confortismo, consumismo refinado ou grosseiro; consumismo cultural, artístico, intelectual, ou seja, um existencialismo sartreano ou seu genérico; no caso dos bons, mas ainda assim consumismo, e não amor e felicidade reais. Este é o auge da nossa sociedade e civilização no mundo inteiro, consequência da doutrina do evolucionismo, do humanismo ateísta, do romantismo (contra o amor à Deus e ao próximo, romantismo contra o catolicismo romano)

Amigos, prestem atenção nos olhares das pessoas, se estão felizes ou infelizes, nas ruas da cidade, nos shoppings, com educação no olhar. Pois nem nos olhos as pessoas não costumam mais se olhar hoje! Olham pra baixo (evitam olhar ou fogem com os olhos), como os tristes e/ou individualistas (egoístas), como malandros pros lados, pra cima como os soberbos, usam óculos escuros, para se esconderem, da ostensiva carência dos homens,  para ostentarem ou por causa de drogas, alcoolismo ou tristeza mesmo.

Petshop, igreja evangélica, farmácias são os que mais abrem estabelecimentos e franquias.

Vemos e não vemos, ouvimos e não ouvimos ("fingir que não  viu", "jogar sujeita debaixo do tapete", autoprogramação neurolinguística,  lúcida ou não, dissociação, ou forclusão). Porque escolhemos o que queremos ver: somos hoje quase todos subjetivistas no conhecimento e no sentimento, e aí relativistas: Eu acho que, depende se Me interessa ou não, se Eu gosto ou não, eu, eu, eu. O individualismo e amor romântico moderno e contemporaneo do Eu, contra o altruísmo (amar o grande Outro, Deus; o outro, o próximo) e amor caridoso, do cristão e católico. Em suma:a guerra atual do Eu contra Deus. Isso afeta mesmo o pensar e a lucidez, no subjetivismo intelectual e sentimental do humanismo e do romantismo; substitui-se o genuíno raciocínio, reto e lógico pelo instinto ao usar e concatenar as ideias, causas de tantas associações, dissociações, fantasias (do grego antigo, fantasmas), idealizações, muitas delas equivocas e impróprias, nas ideologias e teorias, mesmo "científicas" e dominantes atuais, considerando a linguagem psicanalítica, em termos de diálogo; tudo isso indo parar na mente e nas ações das pessoas, dos familiares, amigos, vizinhos, que andam por aí.

E as pessoas de boa alma e coração peregrinando e levando suas cruzes e sofrimentos, com alegria, paciência e perseverança, no meio desta bagunça material, o desfile imenso e alucinado do País das Maravilhas atual de alta tecnologia e grande concentração de renda; mas velados, contentes e tranquilos, aos trancos e barrancos; acreditando, com esperança, no amor a Deus, ao próximo e a si.

*Ideia, em grego antigo e latim, significa e denota "visão". Por exemplo, Newton, Einstein, filósofos ou intelectuais diversos ingleses, europeus, até mesmo norteamericanos estudaram latim ou grego, embora não se divulgue. Até Bill Gates, filho de banqueiros, estudou grego antigo. As universidades, criadas por Platão e Aristóteles, e aprimoradas ao auge pela civilização católica, hoje infelizmente são centros de controle e restrição ao conhecimento, embora divulguem que são disseminadoras do saber. São os últimos escribas decadentistas. A busca e a manutenção e aprofundamento na Verdade, o amor à genuína e real sabedoria, nunca foi tão atual. Urge.

Um pouco desajeitado, mas em paz e feliz - texto poético

                         Contra Joyce, Rilke e Goethe, nos seus livros de juventude

Ele estava um pouco só, um pouco desajeitado, um pouco desamparado; mas em paz e feliz, devido à graça divina, aos trancos e barrancos da selvagem civilização atual.

                                     Márcio Takeshi Ide

                   Campinas, 25 de Janeiro de 2018.

*É o caminho inverso e invertido de Joyce no seu "Um retrato do Artista enquanto jovem", cuja imitação em português é o "Perto do coração selvagem", de Clarice Lispector, o início da trilha do caminho.

É análogo à inversão do caminho de Kant, de volta à escolástica e a Santo Tomás de Aquino, na "Crítica da Razão Pura", caminho que também percorri, no domínio da filosofia.

"Ele estava só, estava desapercebido; estava feliz, perto do selvagem coração da vida."

                                               James Joyce, in "Um retrato do Artista quando jovem

** "abandonado" no lugar de "desapercebido", na tradução de Lispector, ou a adotada por ela, é equívoco: no original é "unheeded", reforçado pelo contexto, o alter-ego sozinho e desapercebido na praia após ter decidido abandonar a fé, lucidamente. O que se entende pela tradução de Clarice e sua biografia é sua possível questão de TPB, também possível em Joyce, Goethe e Rilke, de acordo com seus livros e suas biografias, transtorno de personalidade emocionalmente instável ou personalidade borderline: o amar e odiar, típico do romântico exemplar, do amor exagerado, sentimental, idealizado, fantasioso; do caminho de Dionísio (pagão, do deus do vinho (e das drogas), das artes e música corrompidas; hoje é o rock and roll, "The Rolling Stones" (a rocha que rola, contra a Rocha firme, Deus; ao jovens, "sexo, drogas e rock 'n'roll"; blues (do inglês, tristeza, melancolia, "fossa", depressão; "Blues etílicos") e jazz para os "refinados" e ao alto poder aquisitivo, com charutos, vinhos estrangeiros ou whisky (sentimentalismo romântico, mas com técnica musical melhor), "sofrência" de raiz, antiga (com cachaça), poética (com vinho ou cerveja), Renato Teixeira ou Paula Fernandes, ou popularesca (com pinga, vodka barata, ou qualquer bebida ou droga), etc, mas tudo, ainda que de forma difusa, ampla e totalitarista, o velho romantismo e humanismo poético, de fonte em Petrarca, Goethe, Mozart, Beethoven, etc. O que fora "alta" arte e filosofia, e hoje foi invertida pela "democracia", a inversão dos valores cristão-católicos em humanistas (pensar) ateístas (quanto a Deus), românticos (no sentir) e liberais (no agir individual, e no social). É a substituição da antiga teologia pela nova, na nova ordem social, lema da revolução francesa: liberdade (econômica e para pecar), igualdade (aparente, enquanto que na realidade, econômica e religiosa se aumenta), fraternidade (aparente e no discurso, enquanto que na realidade a sociologia e a psicologia apontam o mal-estar da modernidade, a multidão solitária, o mundo bipolar, mundo borderlinizado e borderlinizante, stress, hiperatividade e ansiedade, em suma, relacionamentos complicados com o próximo, solidão e infelicidade, contra os valores cristãos e católicos: Obediência, a Deus, aos pais, aos chefes, à autoridade, à Lei divina e social (Césares); Igualdade, as almas são iguais, mas os corpos e suas capacidade são diferentes, então o valor é hierarquia, não igualdade; é o inverso, assim como obediência é o inverso da liberdade, obedecer a Deus é a verdadeira liberdade; hierarquia, Deus, anjos, homens, animais; hierarquia social, que o socialismo/comunismo são contra, e o socialismo democrático também; e por fim, fraternidade, mas a verdadeira fraternidade, dos homens na terra, e depois no Céu, e dos maus no Inferno, e não a ilusão de paraíso terrestre da sociedade elitista tecnocrática, a sociedade exclusivista e excludente atual, mas que no discurso, na aparência prega a igualdade e a fraternidade, embora façam o contrário. Limpemos nossas cabeças e almas, por favor, eliminemos programações mentais diversas, da imprensa aos intelectuais ideológicos, do veneno invisível, na nossa alimentação, que nos leva à indisposição, preguiça (pecado), doença e má vontade; e na nossa cultura e artes, com tantas ideias nefastas ocultas e tão discretas. Verdadeira Saúde, Amor e Felicidade: pela busca, manutenção e/ou apuramento da Verdade, do Bem e do Belo!



     

Virtude e política, crise e esperança, distrações e a grande solução (revisado)

A estrela é o símbolo do povo judeu, a estrela de Davi, disfarçada em estrela de cinco pontas nas demais bandeiras dos países sob seu domínio oculto e discreto. "Sereis como as estrelas do céu". Velho Testamento, ou Torá, ou Alcorão, livros do velho testamento. Na bandeira do Brasil atual também foram colocadas muitas estrelas. A solução não é política, mas é a resolução do enigma da crise da Santa Igreja.

Nós, a população classe média ou simples, que não somos ricos, estamos com temor; ainda pode ser uma farsa o acordo das Coreias e haver guerra, é possível mais um cavalo de Troia, comum na história, para quem tem memória, pois a China e a Rússia estão por trás, e ao mesmo tempo está havendo uma guerra financeira, incluindo o petro-dólar e o petro-dólar, como um de muitos grandes embates financeiros e pode mesmo sem guerra física vir uma enorme crise econômica, disparada pelo mercado financeiro, que de diversas formas determina o preço dos produtos, desde a gasolina no posto da esquina, ao gás de botijão, e portanto daí à eletricidade no final do mês e o leite na padaria mais próxima.

Mas isso é para nos distrair do exato e verdadeiro Caminho, há muitas ciladas hoje dentro da Santa Igreja, mas se estivermos num grupo católico que mantenha e resista na genuína doutrina, e cumprirmos as obrigações, como seguir os Dez Mandamentos, todo o dia, e todos os dias (Amar a Deus acima de todas as coisas, mais que a felicidade ou o conforto e o prazer da terra, mais que nossa família ou amor de casal, mais que os amigos no lazer, mais que o bom carro, com milhares de horas dedicadas, mais que o prazer, em suma), irmos à missa e nos confessarmos dos nossos pecados mortais no confessionário com o Padre, rezarmos o terço, como Nossa Mãe falou, para termos força de prosseguir sem pecar demais, e fazer boas obras, com as quais seremos julgados, assim não há nenhum problema e





podemos ficar em paz, mesmo nos trancos e barrancos do nosso país é da terra, aqui.

A grande solução é o exato Caminho da Santa Igreja e sua prática, nestes tempos dificíeis. A Santa Igreja está em crise, e muitos não sabem. Papa Paulo VI, na década de 1960: "A fumaça de Satanás entrou na Santa Igreja". Sabemos tanto de direitos trabalhistas, de técnicas no nosso trabalho, de previdência pública e privada, de carros, de novelas, seriados, filmes, biografias de celebridades, de assuntos de jornais diversos, e o que sabemos da Santa Doutrina e de catecismos adultos? Alguém aí já leu um catecismo adulto inteiro? Quantos outros livros inteiros vocês leram ou indicaram para ler? Pesquisai, por favor, sobre o mais importante, a Santa Igreja, o amor de Deus aqui, para amar Ele no Céu.


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Peço perdão aos erros cometidos na Unicamp, e contexto

É Domingo, Dominus, gostaria de solicitar perdão e desculpas públicas à Universidade Estadual de Campinas, onde fiz a graduação de filosofia, e esclarecer, considerando que em todo meu tempo lá eu cometi severos erros próprios, em primeiro, e ao mesmo tempo, em segundo, estava com minhas medicações bastante desreguladas, a cargo do Juiz dos juízes julgar adequadamente, e não os pobres homens, bastante inadequadamente. Onde aí vale a ironia socrática, no âmbito do homem, "Só sei que nada sei", tanto aos discentes quando aos docentes. Sabemos um pouco, é verdade; mas em relação ao que não sabemos, sabemos extremamente pouco; o que faz-se necessário, assim, ser humilde e modesto no conhecimento. Ao mesmo tempo, agradeço à excelente formação, na menor parte do ensino filosófico atual, no Brasil e no mundo, que é realmente verdadeira, e dou graças a Deus de ter me afastado da maior parte, que é inverdade, loucura e morte, que são comprovadas pelos destinos e fins dos ex-mestres, caminho, ideias e viveres que eu estive levando a sério e a fundo, tendo recebido o convite pessoal do PhD Ian Buchanan, premiado professor especialista em Deleuze, à bolsa Australian Endeavour Awards, por conversas aqui mesmo no Facebook, há anos atrás; MAS, não quero mais ter o fim público e notório de Deleuze, o grande filósofo do século XXI (hoje o século é deleuzeano: filosofia da multiplicidade, Et pluribus unum, lema norte-americano, multiculturalidade, popularizada no "respeito às diferenças" de todos os tipos e âmbitos, particularmente na agressiva pedagogia midiática hoje e já há muitas décadas e alguns séculos, se não se falha a memória histórica) e Guatarri, suicídio, doença, alcoolismo, o de Foucault, doença o primeiro ocidental registrado a morrer de AIDS, por frequentar o prostíbulo adolescente homossexual dos cais, o de Nietzsche, loucura e morte no abandono quase total, se não fosse sua irmã; abandono e solidão infeliz e atroz.

Agora estou finalmente com minha medicação bem regulada, sou cristão e católico, ambos graças a Deus e meu mísero esforço e árduo merecimento. Cheguei ao catolicismo tradicional graças à verdadeira filosofia.

Conhecimento é remédio [pharmakon], veneno ou maquiagem.

                                       Platão

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

As ideias, os olhos e o mundo

As ideias (sobretudo, em primeiro, as teológicas, muitas vezes hoje ocultadas, e em segundo, as filosóficas; quer se saiba, ou não) conformam nossos olhos, ou seja, conformam nossas inteligências, e portanto conformam outras ideias e informações, por exemplo, notório, nos livros, jornais; e enfim, conformam nosso agir, conformando o mundo; antes, hoje, e amanhã.

Há conhecimento verdadeiro ou falso, a verdade existe; esta chamada "pós-verdade" é a última grande cilada teológico-filosófica, o ápice do subjetivismo-relativismo kantiano, por parte, e na outra, romantismo nietzscheniano, também subjetivista e relativista, contra a Verdade Revelada, objetiva e realista, mas também, contra o catolicismo, por ser evolucionista e com a vontade de poder, ou a fundamentação do orgulho, como virtude, ambas as partes em Deleuze contra a Santa Igreja. É o fim da filosofia atual, caindo num abismo de relativismo total. Há a refutação filosófica do kantismo-nietzscheanismo deleuzeano, a sua filosofia da diferença e da multiplicidade, porém poucos conhecem a história da filosofia num básico como um todo, e o elementar de lógica; embora conheçam muito sobre algum assunto, de carros a novelas, passando por milhares de horas de estudo técnico e tecnológico diversos. As discussões e os debates atuais não passam de análises sentimentais e de mero gosto, ou seja, é o fim da filosofia. De forma semelhante como a poesia universal findou. E na degradação e nas montanhas de lixo cultural foram exceções os que se deram conta, mesmo dentre os malévolos. Esta citação é de um mestre maligno, porém é bem verdadeira:

"Quem dois mil anos, não se dá conta, vive a mercê dos dias e do tempo."

                Johann Wolfgang von Goethe

Estamos em 2018, depois de Cristo, com 400 anos de filosofia antiga grega precedentes, o Milagre grego antigo, preparado por Deus para recebermos a Verdade Revelada, pela sua Graça, instaurando no coração do maior Império do mundo, o Romano, a Igreja Apostólica Romana, cuja imitação é a globalização atual, que vem tentar imitar e substituir este Império, a Era do imperador Constantino, com esta última mundialização, a culminar num nova ordem mundial e governo único. Como disse a TV israelense, em rede nacional de lá, disponível em documentários no canal YouTube, para verificação: "The children are ready, this is the generation" (As crianças estão prontas, esta é a geração); onde aparece o Terceiro Templo de Salomão, que aos judeus antecipa imediatamente a vinda de seu Messias, o qual segundo os cristãos, será o Anticristo. Apesar de tudo, sejamos pacientes, vivamos um dia de cada vez, com alegria e paz. E contudo, saibamos de onde viemos, quem somos e onde estamos, e para onde vamos, se para o Céu ou para o outro lugar. Se queremos ir ao Reino dos Céus, precisamos saber como chegar lá: o Caminho exato (e não se sabe o mínimo de catecismo adulto ou infantil, por exemplo, que ao católico é obrigatório a guarda da missa de domingo e das festas principais, cuja ausência é pecado mortal, e em pecado mortal, e portanto sem a graça de Deus, não se entra no Céu; estudai, queridos).

domingo, 14 de janeiro de 2018

O mais importante

Cumprir as obrigações católicas,
fazer boas obras e não estar em pecado mortal, rezar o terço e estudar.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Amor caridoso ou romântico-humanista

O amor caridoso é 1: Amar a Deus, sobre todas as coisas(cumprindo os Dez Mandamentos e os preceitos verdadeiramente cristãos, ou seja, feito o catecismo infantil e adulto obrigatório, vivendo todos os dias, e durante todo o dia, como católico, indo a missa domingo e festas, confessando os pecados mortais no confessionário, e rezando todos os dias, de preferência com o terço, como Nossa Mãe nos pediu em Fátima, sua última grande aparição), e a Trindade regendo toda a nossa vida; depois amando o outro, 2, e por último, amando a si. É querer o Bem verdadeiro para o outro. Tudo de modo reto, lúcido, objetivo e realista. É a Santíssima Trindade, Nosso Senhor e Nossa Senhora, somente.

O amor romântico-humanista é 1: amar e desfrutar a si e sua própria "felicidade", ou "sonho" ("meu sonho!"), que geralmente é falsa, pois consiste principalmente no prazer, e não no amor e alegria, 2: "amar" o outro porque é o outro que traz para o eu, muito prazer, de variada idoneidade, depois um pouco de genuína alegria, opcional; e amor verdadeiro, talvez, mais raro ainda, pois geralmente não e o do "amor da minha vida, alma gêmea, meu grande amor", estas idealizações e fantasias todas. Ou que foi mesmo, mas que sem  o matrimônio, ou o matrimônio inadequado, foi e já não é mais. Geralmemte, pois foi paixão e/ou exagero no início, a beleza e formas exteriores decaíram e a bondade e beleza interior não cresceram como talvez tenham decaído também, ou estagnado, como é comum e ""normal" (patológico), e o amor virou conformismo, amigo ou colega de serviço. 3: amor a Deus aqui é a última opção, e pode ser qualquer deus, pode ser o que mais gostar ou for mais lucrativo. Tudo isto de modo subjetivo, relativista, o "eu acho que", "eu quero", "eu consigo": é querer, amar, adorar e obedecer ao "Eu" (como se fosse deus), e não o Deus verdadeiro, pode aqui ser qualquer deus e qualquer  religião (multiculturalidade, diferença fundamentada na metafísica e ontologia, "respeitar as diferenças", na versão popular, demo-cratizada, midiática, "intelectual", do Deleuze, o grande filósofo atual e maligno), pois ama, adora e obedece ao Eu (individualismo e egoísmo), o outro senhor. É querer o bem, qualquer "bem", do outro, não para o outro, mas para si mesmo.

Está foi a mudança entre a idade "antiga e medieval", da caridade, "evoluindo" (falso historicismo e história ateia de Hegel, dialética, e Marx, materialismo histórico, e Nietzsche, super-homem (über-man)) para a idade "moderna e contemporânea" ateia, humanista e romântica. A inversão dos valores. Dos valores católicos para os ateus, do Bem para o Mal, onde o ateísmo preside hoje, tendo derrubado todos os reis católicos, dois mil anos da idade "média": a genuína Idade da Fé; e sua religião ateísta hoje, o humanismo romântico gerencia e controla socialmente as almas: o Mal preside hoje. O Mal é o "Bem" hoje.
Hoje vemos por espelho e em enigma, mas então, veremos face a Face. 1Cor13.

Vou... ; )

   Vou ter que parar um pouco a escrita, e ganhar meu pão, continuando a trabalhar para o negócio familiar, fazer bicos.

      Enquanto isso, bilhões de Alices vivem no País das Maravilhas, e bilhões de Pequenos Príncipes sonham em seus asteróides, isso será provado: constatado afinal como fato, e estes postos à provação de Deus, saibam ou não.
      Mas a realidade virá e não poderá ser negada. É neste semestre a quebra, pelos indicadores financeiros, atenção à elevação de juros do Fed, o início de estagnação ou declínio das bolsas de valores, ou a questão da Coreia; e provavelmente vai se estender ao final do ano, e talvez o próximo, quando já será obrigatório o uso de criptomoeda dos governos (plural, ainda não será o governo único mundial, nem a terceira guerra mundial), não as atuais, no mundo todo.
       Estude finanças, pois alguns lucrarão muito: conhecimento é visão e portanto força. Na primeira grande depressão americana, milhares de milionários (parte da alta, mas não a altíssima, que já sabia porque fizeram esta depressão para enriquecerem horrores; a maior parte da classe média e  média alta) faliram, mas alguns raros pobres se tornaram milionários; esta será a segunda grande depressão americana, porém globalizada.

      Professia da fome agora para a classe média e alta, mas não para a classe altíssima, que já constatei que está preparada: eles, os discretos, só usam dinheiro (não usam cartão de banco) para pagar compras caras. Pergunte 'distraidamente" para caixas de bom olhar, como das lojas Decathlon, que vende desde material de esqui a equitação. Apocalipse financeiro, literalmente, homens e mulheres de pouca fé.

    Além disso, vamos ver se meu convite para bolsa de pós-graduação em filosofia de Deleuze pelo PhD Ian Buchanan realmemte o mereci, seja para mestrado ou doutorado; e se a "Lis", que eu considero minha tese de doutorado em poesia e filosofia, vale o que vale. Durante 4 meses, como distração e complemento dos estudos de atualidades e economia, para concursos, estudei elas e finanças nesse tempo 4 horas por noite, pois sou perfeccionista.

      Depois disto, e vai demorar um bom tempo, voltarei a escrever. Não vai ser "Mad Max", mas vai ficar pertinho. Take care. Com a benção de Nossa Senhora, vigiai e rezai. Até mais! ;D

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Clarice Lispector, e seu primeiro livro: Perto do Coração Selvagem

       "Ele estava só, estava desapercebido; estava feliz, perto só selvagem [wild] coração da vida."
     
               James Joyce, Um retrato do artista quando jovem. Citado por Lispector em "Perto do coração selvagem".

  Em "Perto do coração selvagem" a alter-ego de Lispector, por memórias em fluxo, técnica de Joyce (que segundo a crítica ateia é o maior romancista contemporâneo) ou confusão mental, segundo a psiquiatria, Joana fala da morte, e ausência da mãe na infância, a solidão no internato, descobertas adolescentes como o prazer de roubar de vem quando, "nada me dá tanto prazer quanto o mal", "é como engolir fogo adocicado", se queixando da tia, que a repreendia, porque era católica praticante, como se lê no episódio. Joana estuda Direito, como Lispector, e se casa com um namorado da mesma faculdade, como aconteceria depois com a autora. Seu marido, Otávio, não esqueceu um grande amor romântico e idealizado, e abandona Joana, que é calada, sombria e noturna, enquanto que a outra é solar, adocicada e formosa. Por fim, entre diversas divagações, pensamentos filosóficos confusos, memórias mal resolvidas, porém com muito lirismo e poesia, em situações estranhas e "inusitadas", a solitária e abandonada encontra um amante semelhante, mas pobre materialmente, e enfim, mesmo este a abandona. É no mínimo muito duvidosa essa felicidade final misticismo e abandono, mesmo que disfarçada pela intensa e delicada poesia, abandono de Deus, do amor de casal, dos pais, da família, sem amigos, e apresentando diversos traços de psicopatias, em particular depressão, e transtorno de personalidade emocionalmente estável e limítrofe (borderline, bipolaridade, depressão, talvez. A autora viria a utilizar os antigos "calmantes", fortes e pouco conhecidos na época).

   "Born to be wild", "Hey babe, take a walk on the wild side", frases do rock and roll ( a rocha/pedra que rola, segundo o blues e os Rolling Stones, contra a Rocha firme, que não rola, de todos os cristãos, e também de judeus e muçulmanos, a Rocha de Deus). O rock e diversas variantes são a versão popular oriunda do romantismo filosófico e da alta literatura ateias, voltadas a atacar e "educar" os jovens, através do sentimento, conquistando seus corações despreparados e inexperientes, que hoje, a esta altura, muitos são idosos.
A música eletrônica, a MPB, o blues, o jazz, essas novas "musicalidades", e mesmo a música erudita chamada equivocamente de "clássica" (que significa exatamente, classicismo literário. É que é isto por sua vez? O ateísmo grego antigo e romano), todos eles essencialmente estão impregnados discretamente do humanismo ateu e romântico. É enfim a Verdade Revelada contra a falsa Pós-Verdade, o cientificismo sensacionalista da imprensa
e dos intelectuais dominantes, com a filosofia de Kant (Razão acima da Fé Cristã, e verdade subjetiva e relativa), pai de Hegel (subjetivismo e relativismo na lógica: tese, antítese, síntese; subjetismo relativista na história: fundamentação do falso evolucionismo e do equívoco historicismo ateu contra a história universal), Marx (Destruir a família (cristã) no Capital; Gramsci: destruir a cultura por atacar a juventude) e Freud (subjetivismo e relativismo no indivíduo: primazia do inconsciente animal sobre o consciente racional, do sentimento sobre a inteligência, relativização da culpa é portanto do pecado, fundamentado na sexualidade, contra a castidade cristã), e Kant e Nietzsche, pais de Foucault (Quem sabe, um dia, talvez o século seja deleuzeano. Década de 1980) e Deleuze, este último o filósofo mais influente atual, o último grande filósofo, o da globalização atual, contra os cristãos e católicos, a Sabedoria Divina do Verbo encarnado, o Pai da Verdade, contra o Pai da Mentira, o Demonio, que age por sua poderosa sociedade "discreta" mundial.

      Kant nunca casou, Deleuze foi filósofo alcoólatra, fumante, e se suicidou por enfisema pulmonar, Nietzsche morreu insano, Rilke morreu solitário num sanatório também (kantiano e nietzscheniano), Foucault ia ao prostíbulo homossexual dos cais e foi o primeiro ocidental a morrer de AIDS registrado.
Vida e obra. Pensar, sentir e agir. Não sigamos pessoas assim, para não termos fins do mesmo tipo: abandono, loucura, e condenação. Pelo contrário. Acima de nós há céu e Paraíso Celeste, John Lennon errou na música "Imagine"; mas é preciso cumprir a lei, seguir o exato Caminho, passar no juízo individual e no Juízo Final, para nós encontrarmos todos com Deus, no seu Reino.

       Nós todos aqui e agora, nascemos e fomos educados nisso, é extremamente difícil pensar e refletir sobre esta questão, nosso olhar está condicionado: psicologicamente, por uma falsa história e historiografia, e espiritualmente. Hoje vemos por espelho [invertido] e em enigma. Coríntios, I, 13.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Sobre Rilke e as Cartas a um jovem poeta

"Um mundo se abrirá aos seus olhos: a felicidade, a riqueza, a inconcebível grandeza de um mundo. Viva nestes livros uns momentos, aprenda nêles o que lhe parecer digno de ser aprendido, mas, antes de tudo, ame-os. Êste amor ser-lhe-á retribuído milhares de vêzes e, estou certo, do tecido do seu ser, como uma das fibras mais importantes, no meio de suas experiências, desilusões e alegrias.

         Rainer Maria Rilke, poeta-filósofo alemão, romântico-simbolista; em "Cartas a um jovem poeta", segunda carta.

       Análise

        Introdução: o livro em questão é uma pequena coleção de cartas que Rilke escreveu a um jovem poeta real, que posteriormente as publicou em seu nome, e foram minha principal fonte de orientação e missão poético-filosofica, no projeto da versão anterior deste livro, a "Lis"; pois estas cartas tratavam da arte de viver, segundo Rilke, de onde nasceriam e pelo trabalho seriam forjados os poemas. Ele foi meu principal mestre desta época horrível e bela de minha vida, como conforme as mesmas ideias, maléficas ainda que brilhantes de beleza, porém envenenada (nem tudo que reluz é de fato ouro).

       A citação e sua ideia

   Neste trecho, Rilke indicou a leitura dos livros do romancista e poeta frustrado Jens-Peter Jacobsen; que por sua vez seguiu e imitou o "Sofrimentos do jovem Wherther", de Goethe, romance epistolar, fundamento inicial do romantismo alemão e mundial, filho do humanismo ateu, onde um jovem confessa a seu amigo principal, o conhecer de uma mulher muito bonita (mais de rosto e corpo do que de alma), sua paixão (sexualizada e contra a guarda da castidade, do Sexto Mandamento de Deus Pai), desilusão( desilusão da Verdade, da realidade e a vida;"desilusões" acima, com diversas musas, que foi o caso  de Rilke, que casou, separou, juntou de novo, e morreu só num sanatório) solidão (contra a comunhão cristã e católica, abandono (inverso da união, comunidade, pátria; o Joyce do Um retrato de um artista quando jovem, abandonou a Deus, a fé católica, a família, e abandonou a sua pátria, com o dinheiro de sua família, que o ajudou até nisso) e por fim suicídio (Não matarás, e não se matarás, não pelo suposto amor de uma mulher, mas somente pelo martírio para Deus e na defesa da pátria, no caso de guerra, segundo o cristianismo e também pelo dever social; mas Werther foi por ser rejeitado); que por sua vez é inspirado e imitado do Cancioneiro, de Petrarca, início do humanismo ateu, ambos disfarçados de cristãos, no séc. XIV, e Goethe no XIX, ainda que tanto o romantismo quanto o simbolismo e o humanismo falem de Deus, nas aparências, enquanto que a divindade real deles é o amor humano, sobre todas as coisas, como Rilke falou acima: "Viva nestes livros uns momentos (...) mas "sobre tudo" "ame-os"." Os livros são a alma purificada de um verdadeiro escritor, seja benigno ou maligno.

"Um mundo se abrirá aos seus olhos": o mundo romântico, subjetivo, no sentido intelectual e no sentimental, relativista, possibilitado pelo subjetivismo e relativismo de Kant e Goethe, de modo aparentemente contraditório, mas essencialmente complementar. É a doutrina do eu, do sentimento, do amor humano e/ou de casal, sexual, exagerado, com o sentimento em primeiro e a razão e a temperança em segundo, ou seja, contra o amor ao próximo e a Deus, na maliciosa tentativa de se infiltrarem neles e os substituírem e destruírem, técnica de Maquiavel, no "O Príncipe" e das elites discretas, desde a Revolução Francesa, modelo das outras: Liberdade (contra a obediência a Deus), Igualdade (hipócrita, contra a hierarquia necessária à sociedade e a Deus), e Fraternidade (só de discurso, numa sociedade do eu, do individualismo,ou seja, do egoísmo, contra o altruísmo cristão); Revolução esta que derrubou os reis católicos e cristãos, e instituiu repúblicas capitalistas laicas (sem religião oficial) ou socialistas/comunistas, ateias, onde os religiosos foram desterrados ou assassinados. Esta é a história da ascencao e crucificacao e corrompimento da civilização católica-cristã, que começou no Império Romano, perdurou, e agora está em grande decadência, no surgimento de uma nova ordem social, anunciada na nota de um dólar norteamericana: um dos três lemas desse país que domina o mundo atual, por enquanto: Novus ordus seculorum. É o mundo da verdade subjetiva e relativa, de Jacobsen, Rilke e Goethe, na literatura, possibilitado pelo fundamento do Iluminismo, de Kant, e complementado pelo romantismo filosófico de Nietzsche, que chega até hoje com os tradutores nietzchenianos ao francês moderno, Deleuze e Foucault. Deleuze faz a síntese dialéctica de Kant e Nietzsche, fundamentando a ideia de "diferença" na metafísica e ontologia no domínio da filosofia, possibilitando as diferenças e a multiculturalidade nas humanidades atuais, sociologia, medicina, psicologia, e até mesmo a diferença nos sexos, com esta pedagogia agressiva da imprensa e de muitos intelectuais, a propaganda dos diversos e múltiplos homossexualismos psicopatológicos e variantes. A filosofia da diferença, de Deleuze, do respeito à diferenças, das outras culturas, de forma intensiva, é essencial no deleuzeanismo, que é a causa da falsa pós- verdade, última fase da filosofia de Kant, verdade subjetiva e relativa contra a Verdade Revelada.

"Uma das fibras mais importantes": é verdade, as ideias entram em nós, como remédio ou veneno, tornam-se parte de nossa verdade e alma e coração. O problema é que a beleza e a arte são usadas como a isca: para dissimular e dar falsa aparência de beleza e bondade a ideias terríveis e horríveis, como o ateísmo, a venda da alma (Fausto), o suicídio (Werther) a poesia da solidão e do abandono de Deus e do próximo, oculta, inserida profundamente na obra de Rilke. O truque do Mal (e do Pai da Mentira) é falar genuínas e grandes verdades, mas no meio e nas finalidades, colocar grandes inverdades, e utilizar a beleza, o humor e o prazer como convites e anzóis.

Deus é o Pai da Verdade e o Demônio, o da mentira.
Quem analisa ou julga segundo a si mesmo, ou seja, com seu "eu", se faz de Deus. Pois a verdade de uma tal pessoa, um simples e pobre mortal, sozinho e desobediente, que busca a a sua própria felicidade, de acordo com suas próprias ideias, de acordo com seus próprios gostos, eu, eu, eu, é contra a Verdade Revelada por Deus, o Verbo divino encarnado, a suma Sabedoria incomensurável e infinita.
O grande erro e pecado do homem foi comer do fruto do conhecimento do Bem e do Mal (nós somos os herdeiros, queridos católicos, filhos de Adão, e não de macacos, a teoria científica do desenho inteligente está aí, hoje, com base na bioquímica atual), e ter uma tendência desde então a ser o dono e juiz da verdade, contra Deus, que é o Pai da Verdade, e Juiz dos juízes. Eis o erro capital dos protestantes, dos demais cristianismos modernos não fundados por Cristo, Nosso Senhor, em São Pedro, e mesmo em diversos grupos católicos onde o humanismo ateu, e o protestantismo e seu princípio de livre interpretação das Sagradas Escrituras, cuja chave dos Céus, e portanto da doutrina foi conferida a São Pedro e seus sucessores. O problema é que o Papa Paulo VI afirmou na década de 1960: que a "fumaça de Satanás[o pai da Mentira] entrou na Santa Igreja", e os católicos atuais ou últimos não estudam catecismo e a Santa Doutrina, embora leiam livros sobre qualquer assunto diverso. Mesmo o Papa João Paulo II fez exorcismos dentro de Igrejas no Vaticano. Pesquisai, vigiai e rezai, por favor. Mas Santo Tomás e Santo Agostinho são as referências de sempre da Santa Doutrina, e há alguns grupos que guardam a tradição católica e cristã, de dois mil anos, no Brasil e no mundo.

Nesse mundo do romantismo, que se estendeu do simbolismo, ao existencialismo literário, Sartre (humanismo ateísta, materialista e consumista, seja de consumismo de intelectualidade e artes, ou consumismo de bebidas e comidas refinadas), James Joyce (humanista subjetivistas e ateísta também, um dos pioneiros do multiculturalismo pagão, da multiculturalidade na linguagem e na literatura), Cecilia Meireles (misticismo existencialista hinduísta), Lispector, no seu livro de abertura de projeto literário, "Perto do coração selvagem", sugestão aceita de título, imitada da frase de Joyce: "Ele estava só, estava desapercebido [unheeded], perto do selvagem coração da vida". Porque o alter-ego jovem de Joyce havia abandonado o catolicismo praticante seu, e estava nesta cena, sozinho, numa praia, e portanto, "desapercebido" e feliz disso, e não triste do abandono. Sugestão do romancista Lucio Cardoso, católico praticante, ambos na época no Rio de Janeiro, porém homossexual assumido. Clarice neste livro defende um misticismo religioso, sua auterego, Joana (imitação do profeta João, secularizado e laicizado) como se fosse um jovem Whether, mas jovem mulher e com o acréscimo do existencialismo de Sartre, do séc. XX, o "séc. de Sartre", mais uma variação do romantismo alemão e do iluminismo idealista, com uma nova versão do subjetivismo, intelectual e sentimental, já agora assumidamente ateu, em diversos casos, como no do próprio Sartre, de "O ser e o nada".
       Enfim, realmente um mundo de paganismo me foi e a muitos foi aberto por Rilke, Goethe e Joyce, na literatura; por Kant, Hegel, Marx, Freud e Sartre, pela filosofia, e seus livros, e suas ideias estão nas fibras do nosso ser mais íntimo, profundo e essencial. Cabe separarmos o remédio do veneno e da maquiagem, como diz Platão, do joio do trigo, como ordena Nosso Senhor. O Mal tem muitas faces e muitos caminhos, mas tem um só pai oculto e bem discreto. O Bem tem um pai já revelado aos quatro cantos do mundo, pela professia do livro Apocalipse, revelação em grego antigo, o fim das Sagradas Escrituras, com a saudação da vinda do Reino dos Céus, ao seu final. O pai da Mentira, hoje na sociedade do munda que há cerca de 5 séculos deixou de ser católico em sua maioria, este pai que conseguiu fazer o truque de mágica de bilhões não acreditar que ele existe, nem Deus existe, e fez bilhões acreditarem em falsos deuses, este com sua fumaça entraram na Santa Igreja, como afirmou o Papa Paulo VI, já na década de 1960, decisiva, logo após do Concílio Vaticano II, também decisivo nos rumos do mundo, e necessariamente depois vemos a cultura popular e demo-crática florescendo, se tornando padrão, e interiorizando a alta cultura, realizando a inversão dos valores cristão-católicos em humanistas ateístas roamnticos e liberais, época que John Lennon afirmou que eles eram mais famosos que Jesus Cristo, Nosso Senhor, tendo sido morto um pouco depois por um de seus próprios fans (do inglês, fanático; um seguidor do "sexo", geralmente pecado mortal, drogas "comumente maconha, proibido pela medicina, pois debilita muito a inteligência e o corpo, outro pecado mortal, porque é bastante contra a razão é a lucidez, da pedra que rolou e rola, contra São Pedro, a pedra fundamental de Nosso Senhor para Sua e Nossa Santa Igreja. Além disso, o pai da mentira, na segunda metade do séc. XX, inventou muitos caminhos dentro do cristianismo, não o fundado por Nosso Senhor, mas por homens modernos, como o "bispo" comerciante de almas Edir Macedo, entre tantos outros, e tantos cristianismos modernistas, humanistas, subjetivistas e relativistas, ainda que tenham um verniz e aparência de rigor tantas vezes.

Um bom livro é um pequeno mundo que é uma janela ao grande mundo. Resta e é imprescindível saber se ele é bom, ruim ou maquiagem.

Largas são as portas do Inferno [e seus livros], estreita é a do Céu [muito poucos são seus livros verdadeiros hoje em dia].

                         NSJC

Sobre o amor, Camões, poeta católico português

     "E sabei que segundo o amor que tiverdes, tereis o entendimento dos meus versos".

                                 Camões

A caridade, ou amor caridoso, é o maior e mais importante conceito (ideia) da verdadeira doutrina cristã e católica, englobando o amor ao próximo.

                        Santo Tomás de Aquino, em "Os Dez Mandamentos", Editora Permanência, Brasil (disponível na rede).

Infelizmente, os editores e editoras lusófonos, exageram a parte amorosa de Camões, com o objetivo de romantizá-lo, e recortam sua obra, tornando-o aparentemente humanista ateu.

Parte II, cap. 2, Portadores das luzes

        "Vós [Apóstolos] sois a luz do mundo."

                              Sagradas Escrituras
 
   Nos amamos. Como cada um escolhe, pode e colhe do criado e do que planta; com a entrega, doação e comunhão, como o amor a si mesmo.

    Sem Deus, nos amamos, de forma sublime e trágica, entre eu e ti, sempre houveram as muralhas invisíveis; entre nós, os momentos, as horas, e todos os labirintos; entre eu e ti, as imensas máquinas do mundo dos tempos mordernos e tão tenebrosos. Mas por amor tão ingênuo e tão inocente ao tão próximo, partilhamos as mais lindas coisas deste vale de lágrimas, entre dois olhares, dois pulsares. Porque aqui a flor fenece. O sorriso se abriu no rosto, alçou seu vôo, pousou em outro momento em outro rosto, que mudou um pouco, amou mais um pouco, gastou sangue, e reviveu, lapidando o brilho de sua alma. Mesmo que outro não veja isto, mesmo que isto seja aroma que feneça no futuro, quando se ouvir a própria respiração, o próprio pulsar da alma, ao lembrar deste vestígio de luz caridosa, se viverá a pergunta; e a resposta é tão forte, quero a verdadeira vida, quero somente o amor verdadeiro e gracioso, não vale a pena viver sem ele.

    Mas não fomos preparados para o amor esplendoroso da graça. Vestiram-nos todos de falsas ideias e suas imagens, nos deram e dão veneno e alimento quase que apenas para que nos roubem nossa luz espiritual, e para que quase nunca consigamos pagar nossas cartas de alforria, de alma e corpo, enquanto nos embriagam de brinquedos, passatempos e delícias torpes e miseráveis.

     Vestimos nossos corpos. Não nos damos conta, depois de dois mil anos, que não há diferença essencial entre a flor que se vê duma alma e da flor da alma que se vive. Um pouco da graça da flor fica nas mãos nuas. Um pouco da justa beleza permanece nos olhos. Um pouco da caridade fica para sempre dentro do peito. Esta Verdade, Bem e Beleza divinas perseveram.

    Somos hoje bombardeados por falsas e míseras felicidades embriagantes e esvaziadoras, de tantos romanticos amores ilusórios, de profusas idealizações e sonhos confusos, de tantos viveres... de escravos e sonâmbulos, cheios de informações e dados, mas que não se dão conta, de si, do outro e da realidade. Vive-se e gostam dos outros, se apaixonam, aparelham por costume, inércia, preguiça, medo. Cadáveres adiantados que procriam. Não sejamos estes, mas os que os despertam, depois de sair da caverna, do pântano, das trevas em pleno dia: do abismo.

Todavia, o Império que É, sustenta o universo, os astros e as luzes da cidade nas noites, que escondem podridões cujo fedor chega nestes tempos à estratosfera. Nas grandes cidades poliglotas, e seus imensos edifícios, os grãos-mestres discretos atuam, espalhados suas redes e fios, por todo o planeta e todas as pessoas, com seu cálculo poderoso e infernal.

      A única batalha universal da história desta terra se faz: a Verdade Revelada, o Verbo encarnado, a Sabedoria Divina, contra a "Pós-Verdade", a filosofia da diferença, e divisão (contra a da identidade, unidade e comunhão católica), da multiculturalidade (contra a cultura cristã de dois mil anos); o Império que a Santíssima Trindade escolheu para nós, a civilização cristã romana ("A Era do imperador romano Constantino"), nós da Igreja Apostólica Romana, contra a Nova ordem secular, "Nova Era", do Novo Mundo" e seu dinheiro (lema na nota de um dólar) e seu novo império, dos Estados Unidos da América, filho da Inglaterra e "pai" de Israel.
        Só há uma batalha: a do Pai da Verdade e a do pai da mentira, este que fez muitos acreditarem, pela primeira vez na história universal, que ele não existe.
        Um belo dia, a Luz se revelará em toda sua magnificência, a todos, sem exceção; espero que antes.
        Por hora, a luz brilha nas trevas poderosas, embora quase todos estejam vendo-as sem as ver em verdade.