sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Amor caridoso ou romântico-humanista

O amor caridoso é 1: Amar a Deus, sobre todas as coisas(cumprindo os Dez Mandamentos e os preceitos verdadeiramente cristãos, ou seja, feito o catecismo infantil e adulto obrigatório, vivendo todos os dias, e durante todo o dia, como católico, indo a missa domingo e festas, confessando os pecados mortais no confessionário, e rezando todos os dias, de preferência com o terço, como Nossa Mãe nos pediu em Fátima, sua última grande aparição), e a Trindade regendo toda a nossa vida; depois amando o outro, 2, e por último, amando a si. É querer o Bem verdadeiro para o outro. Tudo de modo reto, lúcido, objetivo e realista. É a Santíssima Trindade, Nosso Senhor e Nossa Senhora, somente.

O amor romântico-humanista é 1: amar e desfrutar a si e sua própria "felicidade", ou "sonho" ("meu sonho!"), que geralmente é falsa, pois consiste principalmente no prazer, e não no amor e alegria, 2: "amar" o outro porque é o outro que traz para o eu, muito prazer, de variada idoneidade, depois um pouco de genuína alegria, opcional; e amor verdadeiro, talvez, mais raro ainda, pois geralmente não e o do "amor da minha vida, alma gêmea, meu grande amor", estas idealizações e fantasias todas. Ou que foi mesmo, mas que sem  o matrimônio, ou o matrimônio inadequado, foi e já não é mais. Geralmemte, pois foi paixão e/ou exagero no início, a beleza e formas exteriores decaíram e a bondade e beleza interior não cresceram como talvez tenham decaído também, ou estagnado, como é comum e ""normal" (patológico), e o amor virou conformismo, amigo ou colega de serviço. 3: amor a Deus aqui é a última opção, e pode ser qualquer deus, pode ser o que mais gostar ou for mais lucrativo. Tudo isto de modo subjetivo, relativista, o "eu acho que", "eu quero", "eu consigo": é querer, amar, adorar e obedecer ao "Eu" (como se fosse deus), e não o Deus verdadeiro, pode aqui ser qualquer deus e qualquer  religião (multiculturalidade, diferença fundamentada na metafísica e ontologia, "respeitar as diferenças", na versão popular, demo-cratizada, midiática, "intelectual", do Deleuze, o grande filósofo atual e maligno), pois ama, adora e obedece ao Eu (individualismo e egoísmo), o outro senhor. É querer o bem, qualquer "bem", do outro, não para o outro, mas para si mesmo.

Está foi a mudança entre a idade "antiga e medieval", da caridade, "evoluindo" (falso historicismo e história ateia de Hegel, dialética, e Marx, materialismo histórico, e Nietzsche, super-homem (über-man)) para a idade "moderna e contemporânea" ateia, humanista e romântica. A inversão dos valores. Dos valores católicos para os ateus, do Bem para o Mal, onde o ateísmo preside hoje, tendo derrubado todos os reis católicos, dois mil anos da idade "média": a genuína Idade da Fé; e sua religião ateísta hoje, o humanismo romântico gerencia e controla socialmente as almas: o Mal preside hoje. O Mal é o "Bem" hoje.
Hoje vemos por espelho e em enigma, mas então, veremos face a Face. 1Cor13.

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