quarta-feira, 22 de maio de 2019

Sobre o religioso leigo - complemento ao ensaio anterior

Eu mesmo, ou qualquer pessoa, como religioso leigo tem e pode ter o direito de ter sua crença, pensamento religioso e a respectiva expressão, considerando que também procure cumprir e de fato cumpra os deveres, obrigatórios, para tanto, como o direito natural e positivo, a correta adequação e os bons costumes. Geralmente fala com propriedade na sua condição e estado próprios, ou seja, é correto que um leigo fale como um leigo religioso, um padre como um padre e um teólogo como um teólogo. Às vezes, entretanto, um leigo religioso pode realmente falar genuinamente como um padre ou um teólogo, mas pela força de suas ideias e pelo valor de suas ações; e não pela presunção e pela arrogância. Contudo, apesar de ser menos frequente, é possivel que um leigo religioso tenha mais razão que um padre ou teólogo, desde que o primeiro esteja com a sabedoria e a inteligência e os últimos estejam equivocados. Este caso é delicado, pois é similar ao do juiz errado que será somente julgado, e punido, pelo Juiz dos juízes, Nosso Senhor Jesus Cristo, não aqui, mas no Juízo Final.________ A minha situação na poesia é semelhante, mas eu não sou um leigo leitor e nem um crítico estudioso, sou um autor iniciante, seja pequeno ou grande. Outra coisa que eu não falei adequadamente na confusão do ano passado, que eu suspeitei que eu estava com transtorno de ansiedade (especificamente e com a definição médica), e depois o médico comunicou que eu realmente estava (e é o médico que dá o diagnóstico médico, caso similar e análogo ao leigo religioso, o padre e o teólogo), é que estas publicações são voltadas ao pequena grupo dos meus amigos, que em geral são católicos ou tem a marca indelével do batismo, e que eu imprudentemente deixei de fazer a observação necessária que estas reflexões católicas são voltadas e presumidas para católicos, juntamente ao direito e dever relacionados a sua expressão e correta publicação. _________ Por fim, devo dizer que a minha condição real é muito específica: tenho grande inteligência para algumas coisas e uma falta e inaptidão para outras, como uma espécie de senso social, análogo ao senso de realidade. Às vezes eu mesmo me espanto ou me assusto pois me analisando (tenho uma memória razoável e gosto muito de ouvir as mesmas lindas músicas centenas e milhares de vezes, pensando e descobrindo outros dez mil detalhes e associações; minha cabeça é bem diferente, gosto de lembrar de excelentes conversas e inventar mil e uma variações, de onde crio muitos versos, mas que fariam uma pessoa comum enlouquecer ou querer se matar, ou a pessoa não ia entender e ia era morrer de tédio, haha, mas pra mim, considerando a comum e recorrente pobreza e banalidade que é frequente neste mundo é um prazer e alegria solitários muito grandes; e este é por si próprio um exemplo do que estou a falar) porque falo umas bobagens e grandes ingenuidades, como ia falando, que me espantam. Com uns contextos inadequados ou que estão somente no meu pensamento; assim embora possam ser brilhantes e excelentes em uma questão teórica, das muitas que admiro, mas que para o interlocutor real e imediato com quem eu estou falando como eu estando sonâmbulo (na verdade estou comversando com um amigo mais importante na minha cabeça), às vezes assusta muito a pessoa com quem estou conversando concretamente e distraído. O problema é que esta pessoa não está há alguns anos ou décadas pensando esta mesma coisa e questão, mas eu estou; aí pra mim é algo estupendo e pro meu amigo, algo estúpido. Além disso, às vezes eu mesmo tenho um pensamento genial e original sobre algum assunto ou área, e nessas vezes, mesmo com especialistas, muitas vezes as pessoas não entendem minhas ideias. E se associam alguma besteira que falei há pouco ou há tempos, mas que se destacou, é facil eu cair no descrédito, apesar de ter descoberto algo valioso. Nesses casos, depois encontro um grande do assunto, que falou algo maior, ou menor, da questão em si, mas, como não tenho titulação e sou um desconhecido, continuo no mesmo descrédito. Nesse particular, um belo dia gostaria de que reconhecidos autores lessem meu livro e ouvissem minhas ideias, mas acho que vou ter que conseguir ter ido ao Céu, e lá conversar, pois estes meus professores e amigos de trabalho intelectual e poético são autores de grandes livros e estão todos falecidos aqui. E os que fazem sucesso hoje não me parecem nada mais do que meias-tigelas. Bom, mas não tem problema. Quero muito conseguir ir ao Céu e é minha primeira prioridade que vale o sacrifício de casar e namorar, e mesmo escrever outro livro de poesia em mais outros onze anos, outros assuntos. Somente no Céu a conversa amiga será interminável. Espero emcontrar minhas ex-namoradas todas (poucas mas grandes amigas) e seus esposos e famílias, meu amigos e meus familiares, além dos queridos amigos escritores, que foram meus professores e hoje são amigos de serviço poético ou filosófico, cujos livros li minha vida toda adulta, quase 30 anos; resumindo tudo isso, sobre o carinho que não diminui, mas aumenta e melhora no tempo e na vida. Preciso finalmente encontrar com Deus e Cristo, literal e realmente, para entender afinal esta imensa odisseia divina e humana.

Imitação de Cristo de Tomás de Kempis

Prosseguindo, ando lendo literatura espiritual. Que silenciem os pequenos e falem os grandes.

Bom senso, filosofia, religião e teologia - ensaio e reflexão pessoal

O bom senso deve estar presente em todos os conhecimentos (teoria) e nas práticas e ações no mundo (responsabilidade e o mundo concreto e real). O objeto da filosofia é a Verdade, o bem e o belo. A religião trata de religar ao verdadeiro Deus e da maneira verdadeira, evitando os falsos modos desse ligar-se, e pode ser falado e vivido no nível de leigos piedosos e no nível mais elevado e difícil próprio aos padres. Em ambos estes casos há o dever do rigor para se ter o direito de tratar do assunto. A teologia é ainda mais difícil e alta, e aos teólogos e aos padres são estritamente necessários dons dados por Deus e exercícios especiais de cada qual. Para ser um filósofo também é preciso ter um dom dado por Deus. E mesmo ser um fiel ou um estudante de filosofia requer dons dados pelo Senhor, e treinamentos adequados, ainda que em graus menores que os citados no início. Devo dizer que não tenho o dom e nem o treino de teologia nem do sacerdócio. E também devo esclarecer que não sou um filósofo no sentido próprio desta palavra. Filósofo significa um grande pensador. Assim, Sócrates e Aristóteles são filósofos. Eu ou qualquer graduado em filosofia somos professores escolares. Se Platão é filósofo, Pelé, Paulo Coelho e Jô Soares não são filósofos. Se os três últimos fossem filósofos, Platão não seria um teórico de tal tipo. (Os últimos e qualquer outra pessoa podem fazer reflexões filosóficas, corretas ou incorretas, mas isso não os define e qualifica como filósofos.) Para ser um professor universitário, tanto de filosofia verdadeira como das filosofias falsas, que reconhecem o verdadeiro Deus e Suas coisas e as doutrinas todas outras que as negam, direta ou indiretamente, para ser um professor doutor é necessário um estudo bem mais longo e árduo que o de um simples professor escolar. E mesmo um modesto professor de filosofia escolar do ensino médio deve ter um rigor, uma retidão e uma responsabilidade específica para ser realmente um professor de filosofia da escola. Ser professor universitário, ou um juiz, ou um governador, por exemplo, é para poucos. Requer necessariamente muito mais preparo, dons, responsabilidade e adequadamene suas remunerações são propriamente mais elevadas. Entretanto quanto mais elevado um cargo ou um assunto, maior é a responsabilidade, e tanto o mérito pelo acerto de trabalhos bem feitos, como a gravidade dos erros, intencionais ou atribuíveis. Nesta terra são os maiores. Mas depois os juízes serão julgados por Deus, bem como os reis deste tempo. Modestamente no meu caso, sou um poeta (de poesia antiga, ou seja, imbuída de intelectualidade e filosofia, e não um autor de jogos de palavras com algum sentimentalismo e vago colorido que representam quase toda a poesia moderna, contemporânea e atual) e professor de filosofia escolar, que escreve um blogue com estas especificidades e responsabilidades, e além disso, tenho problemas psicológicos, o que me restringe a atuação de professor escolar e de autor de blogue, e adequadamente me impede as funções de filósofo, professor universitário e as vidas consagradas de verdadeiros sacerdotes e teólogos. Como paciente portador de psicopatologia, eu ou pessoa qualquer com estes problemas, temos o dever de tratamento médico, de acordo com as possibilidades individuais e sociais, e em termos e condições restritos, temos direito ao trabalho regular, com a devida observância e cumprimento dos deveres. E o bom senso e a honestidade requerem reconhecer, sem a ilusão do liberalismo e dos discursos demagógicos, hoje tão comuns e influentes, nos meios de comunicação, na cultura e na maioria do imaginário das pessoas, que aos portadores destas enfermidades, uma série de cargos sociais são, simplesmente pelo bom senso, impróprios, seja por capacidades requeridas inevitavelmente ou responsabilidades claras e inegáveis.

sábado, 18 de maio de 2019

A escrever: Peregrinos e peregrinação, contra a filosofia do nômade de Gilles Deleuze e Felix Guatarri, ensaio

Retomando a proposta deste blogue poético e filosófico

Gostaria de esclarecer que pretendo voltar aos princípios e a proposta com que criei este blogue, Poetica, que é tratar e apresentar poesia, filosofia e estética. Vou tratar de assuntos relacionados diretamente a estes temas, mas agora evitando comentar sobre teologia, que não é assunto de minha formação. E também sofri da perseguição aos cristãos e católicos, por análises sobre o poder e o "sistema", tendo sido ameaçado diversas vezes de ser "deletado", digamos brevemente. Também não gostaria que este blogue fosse e seja deletado, como de fato já começou a ocorrer contra os cristãos. Não neguei o que disse, mas retirei do ar o que havia publicado, por causa da polêmica que ocorreu. Reconheço que uma ou outra vez fui equivocadamente orgulhoso, e por isto peço perdão, porque nisso estive errado. Além disso, eu não estava bem, e não usei adequadamente o sigilo da literatura sobre as biografias e autobiografias: deveria eu ter abreviado, ou alterado, um pouco mais a identificação das pessoas no meu relato pessoal para proteger a subjetividdade alheia, mas adequadamente podendo contar minha vivência, procedimento regulare aceito nas artes e no direito positivo e social. Devo dizer que estive por tratamento médico, na época, por transtorno de ansiedade e faço parte dos autores que tem problemas e distúrbios psicológicos, em meio a qualidades e defeitos, coisa muito comum nos grandes e pequenos artistas ou intelectuais, de todos os tempos, e ainda mais na modernidade e contemporaneidade. O não me isenta de responsabilidade, ao contrário, devo prestar contas ao público e ao justo, e procurar me corrigir e me remendar.

Duplos e clones - ensaio literário e filosófico

Na literatura há a ideia de duplos, como as cópias, o seres imitados, como Frankestein, imitação de humanos; há diversos exemplos, outros, espantalho que ganha vida, o homem de lata, na estória do Mágico de Oz, que é uma ficção simbólica do ocultismo e da feitiçaria, apesar de ser apresentada para crianças, hoje, claro, de forma disfarçada, como acontece com diversas outros contos infantis. No caso, aqui, ando entediado e fatigado com o lixo espiritual, cultural e artístico da atualidade, de um moderno obsoleto e retrógrado, de princípios e finalidade. Vivemos num mundo de Runner Blade ou do outro filme, Matrix. Mas como metáfora. Pessoas são produzidas hoje, nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos, para a geração de riqueza para a elite mundial. É o biopoder de Foucault. No meu livro, Lis, expus os principios de uma Existência-poder, que é a simulação da subjetividade e existência humana, na sua diversidade e "diferença", que consiste na minha objeção a filosofia de Deleuze, sua "filosofia da diferença", que ele nomeia de "nomadologia", conhecimento dos atuais nômades modernos, desta modenidade líquida, nos dizeres poéticos, eufemísticos e falsos do sociólogo Zygmunt Bauman. Tanto Foucault, Deleuze e Bauman, o ápice da moda intelectual de hoje, são filósofos manipuladores e que distorcem, não sem elegância, inteligência e muita habilidade, a verdade e a descrição da realidade, para ludibriar as pessoas, e as produzir, a maioria imensa delas, sem saberem, como clones metaforicos; mas reais. No final do filme Blade Runner, o detetive Deckard, vê uma dobradura de um unicórnio, e descobre que ele mesmo é um clone, ele que caçava pelo governo, e aposentava outros clones, os matando. A mídia hoje está espalhando a mensagem subliminar do unicórnio, aos raros esclarecidos, desde um bolo da cafeteria Starbucks, a bichos de pelúcia e quinquilharias para adultos imaturos, adolescentes aborrecentes, de variadas idades, e às pobres crianças maltratadas pela cultura dos últimos séculos. Comprei uma única camisa de razoável qualidade e seu lema era Nineteen Eight Four, citando o título do livro sobre o totalismo futurista de George Orwell, livro e depois filme. Vivemos num mundo admirável, cheio de clones espirituais e culturais. E a tecnocracia pretende literalmente em alguns anos suspender a reprodução natural humana nas famílias e passar a criar a humanidade em laboratórios, pela engenharia genética, como ela mesma anuncia, de forma subliminar e mesmo direta algumas vezes. Com alegria e paz, posso hoje ver com clareza o que intuia incipiamente no meu primeiro livro, a saber, quando afirmei que "talvez a filosofia de Deleuze, sua filosofia do diferente e do nômade, não passasse de romantismo alemão", ou seja, era uma imitação da filosofia romântica de Kant, Goethe e Nietzsche, misturada e confusa, com falsa elegância e feitiçaria simbólica e ocultista, com muito do estilo do Rainer Maria Rilke ensaísta e filósofo. Meu palpite, hoje posso constatar com o catolicismo, e a filosofia genuína, que estava correto. O ideal romântico do eu, do sentimentalismo, do subjetivismo e seu relativismo, foi utilizado para enganar desde o século XVIII) a atualidade intelectual e a consciência social e individual destes últimos tempos da história universal, numa imensa e engenhosa engenharia teórica e prática. Admirável modernidade torpe. De bilhões de almas, incluídos os eruditos e cultos inimigos maiores ( os dos genuínos cristãos) quase ninguém entende mais hoje em dia estas questões com lucidez, clareza e retidão, no meio da confusão e perplexidade dos povos, no falso "ápice do evolução" (a falsa teoria evolucionista, biológica e social. E entretanto estas ideias estão no cerne do que rege e orienta a vida e a realidade do mundo atual e o de sempre: está tudo escrito e registrado, não sem distorções e muitas mentiras, na História Universal e na História das Ideias, que é a filosofia, mãe de todos os conhecimentos e ciências. A teologia é a Rainha do saber, isto posso legitimamente dizer, como poeta e filósofo, humildemente.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

O encontro - poema, novos exercícios, M.I.

Era muito bom estar com ela. O tempo cessava seu transcorrer. Não era um sentimento de poder, E que entretanto fazia tudo se realizar Com claridade, nitidez E a genuína realidade. Respirávamos com pleno frescor, Dentro e fora, o coração e a alma, Tudo ficava mais leve, Bondoso e belo. Seu hálito era como o ar leve e perfumado Dos campos silvestres e da manhã. Isto é uma forma de contar Que estávamos puros e verdadeiros. Assim como as crianças brincando e sorrindo, são brilhantes e cristalinas, E como o sol e o céu amanhecendo São a vida renascendo. Da dor da confusão das trevas, Do vazio tenebroso da escuridão, Com a força do coração da vida E do âmago da terra, Juntos, amanhecemos. Fomos uma linda flor de momentos, De estórias e de tempo. As pétalas foram colhidas pelo vento. Mas infelizmente nos separamos. Contudo, Nasceram sementes e fontes Nos peitos separados. Foi assim que descobri Uma das formas Como Deus nos toca. Como uma pétala de Sua Rosa, de mil e mil estórias se abre e desabrocha. Que ela e cada um de nós despertemos para esta Flor. Neste mundo somos uma beleza que morre. Aos que encontrarem o Caminho A Verdade será Revelada Para flores que não perecerão E manhãs que não terminarao. Onde os amigos justos poderão se encontrar, O Tempo e a Beleza deixarão de morrer, Para finalmente voltar Ao Perfeito e o Eterno. De onde tudo veio E onde tudo que somente é bom e puro Se encontrará definitivamente.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Ah, Poesia!

Uma vez, uma amiga de grande alma, do nada, no meio do dia a dia, mas no início da noite, começou a falar da poesia. -A poesia não é deste mundo. .......Fiquei um pouco surpreso, é algo que às vezes talvez um poeta falasse, com profundidade ou noutras vezes um sensacionalismo. De toda forma, é muito correto. A essência e a substância da poesia não é da natureza e realidade deste mundo material. A verdadeira poesia, e não tantas poesias falsas e pobres, a genuína é feita de coisas bastante elevadas como a Verdade, o Bem e o Belo, e colhe e canta as grandes questões e escolhas humanas. Mas isso minha amiga não sabia explicar na época. Não sei se algum dia chegará a justificar isso, pois só cheguei a ver e presenciar seu primeiro desabrochar e florescimento. A poesia não é deste mundo corrompido. É de outro mundo. Isso ela não sabia. Para isso precisamos encontrar a Deus, Sua realidade e Suas coisas, que é o Reino dos Céus, onde Ele, Cristo, o Espírito Santo, Nossa Senhora e parte dos santos vive. Para onde nós precisamos ir. -A Poesia é um delírio. ... ... Novamente ela estava correta, e ela dizia isso envolta em graça e delicadeza. Mas não sabia o quão profunda, ampla e altamente ela sabia disso. Eu mesmo fui pego de surpresa pelas suas palavras. Tudo isso podia ser dito de maneira superficial e sensacionalista, mas ela dizia isso com sinceridade, uma certa força de viver isso. Mas novamente, ela não sabia explicar a amplitude, a profundidade e a elevação. Mas estava correta. A Poesia é um delírio no sentido e na realidade que com ela podemos sair do mundo corrompido e vazio de hoje e sempre, e podemos tocar e presenciar as essências das coisas, o âmago delas, o âmago das experiências aqui desta terra, mas com a força do Reino dos Céus, da força da graça divina, de onde toda a realidade desta terra aqui precisa para se sustentar e de onde esta provém. Eu mesmo só fui entender isso bem melhor depois, e provavelmente ela também vai entender melhor quando amadurecer também. Espero que um belo dia possamos retomar as conversas, pois aqui não podemos mais, mas no Reino dos Céus, é o único lugar que podem realmente existir as conversas intermináveis que ambos tentamos ter aqui na terra, mas aqui não é possível. Lá é possível, Lá, onde mora Deus e os anjos e os santos.

sábado, 4 de maio de 2019

Música: " More than this", banda: 10.000 Maniacs

Quanto ao significado, esta musica More Than This, precisa ser corrigida: ela sugere que o amor de casal seja a melhor coisa do mundo (sendo portanto uma típica canção romântica) mas na realidade e na verdade a melhor e a maior coisa de tudo é Deus e o amor a Deus. Esta música cita a música "It must have been love" de maneira sutil, por citação e alusão . São da mesma época e uma seguida da outra no tempo, anos 1980/1990. Tradução: Márcio Ide More Than This (tradução) 10000 Maniacs Love Among The Ruins https://youtu.be/sWaKLI6OCSM Mais do que isto. Eu podia sentir na época, Não há como saber, Folhas que caem de noite, Quem pode dizer para onde é que elas estão sendo sopradas, Livres como o vento, E aprendendo esperançosas, Por que uma onda do mar, Não tem caminho de volta, Mais do que isso, Você sabe que não há nada. ... Foi divertido por um tempo Não há como saber Como um sonho na noite Quem dirá para onde estamos indo? Sem nenhuma preocupação, talvez eu esteja aprendendo Por que uma onda do mar, Não tem caminho de volta. - More Than This- I could feel at the time There was no way of knowing Fallen leaves in the night Who can say where they're blowing As free as the wind Hopefully learning Why the sea on the tide Has no way of turning More than this You know there's nothing More than this Tell me one thing More than this You know there's nothing It was fun for a while There was no way of knowing Like a dream in the night Who can say where we're going No care in the world Maybe I'm learning Why the sea on the tide Has no way of turning More than this You know there's nothing More than this Tell me one thing More than this You know there's nothing More than this You know there's nothing More than this Tell me one thing More than this There's nothing.

Porque eu sonho

Gostava muito de um filme canadense chamado Leolo, um filme de Jean Claude Louson. Ajudou-me muito a encontrar forças e reunir coragem para buscar a verdade e finalmente encontrar a Verdade Revelada. É muito belo, mas não é uma finalidade, é (quanto as fases, adolescência rebelde, por exemplo)foi no meu caso também uma etapa, não o objetivo final. Agradeço a autora do seguinte artigo que cito seu início de trabalho teórico: Psicol. USP vol.9 n.2 São Paulo 1998 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65641998000200005 LEÔLO, LEOLÔ: O TRABALHO E O SONHO Maria Helena Souza Patto Instituto de Psicologia - USP Contra leituras que o reduzem a prontuário psicológico que documenta um caso de psicopatologia familiar, o filme canadense Léolo é reinterpretado. Resgatam-se não só os seus aspectos sócio-políticos, como, acima de tudo, a dimensão formal, sem a qual é impossível entendê-lo como obra de arte. Descritores: Cinema. Família. Pobreza. Trabalho. Imaginação. Bachelard, Gaston, 1884-1962. Weil, Simone, 1909-1943. Concorrente oficial em Cannes, Léolo foi saudado pela crítica estrangeira em 1992 como um dos filmes mais originais já realizados no Canadá. De fato, o diretor Jean-Claude Lauzon, pouco conhecido no mundo do cinema até então, havia criado uma obra de arte ao narrar a história de um menino e sua família num bairro pobre de Montreal. A um olhar rotineiro, o enredo parece simples: uma loucura hereditária que vem do avô e passa pelo pai atinge inexorável as quatro crianças da família. O caçula (Léolo) tenta escapar, refugiando-se na fantasia. Depois de um sonho no qual sua mãe é fertilizada por um tomate portador do esperma de um camponês da Sicília, Léolo nega a nacionalidade franco-canadense e se declara italiano: sempre que chamado de Leolô Lauzon, exige que o chamem de Leôlo Lozone e sonha com a Itália, personificada na vizinha Bianca, filha de imigrantes italianos. Ele lê, observa e registra por escrito a vida da família: seus hábitos (entre os quais, a preocupação com o funcionamento intestinal, centro da atenção de uma leitura clínica), seu cotidiano, o índole de cada um, as internações do avô, do pai e dos irmãos e as visitas que lhes faz, em companhia da mãe, nas alas psiquiátricas dos hospitais da cidade. Léolo parece preservado pelo devaneio e pela escrita, mas finalmente capitula, aparentemente cumprindo um destino que já estava escrito em seus gens ou, na melhor das hipóteses, na psicopatologia da dinâmica familiar. Muito do que se disse sobre este filme no Brasil convergiu para a usual redução psicológica: críticos e clínicos tomaram como centro da trama a insanidade dos pais e suas conseqüências maléficas sobre a saúde mental dos filhos. Num registro naturalista, fizeram dele prontuário, estudo de caso exemplar no qual se encontrariam todos os ingredientes da produção da loucura no círculo fechado de uma família insana. Para ver um filme é preciso ir além do que os olhos já sabem e deixar-se surpreender pelas imagens, que sempre transcendem a elementaridade da lógica que preside concepções científicas abstratas e limitadas da condição humana. Contra a interpretação psicanalítica de O Silêncio, Susan Sontag adverte: "os que procuram uma interpretação freudiana do tanque expressam apenas sua incapacidade de responder ao que está efetivamente na tela." (Sontag, 1987a, p.18-9).1 Como tantos outros filmes tidos erroneamente como tal, Léolo não é um filme psicológico: como Sontag (1987b, p.137) ressalta a respeito de Persona - objeto ele também de freqüentes leituras psicologizantes -, as alusões políticas são patentes Antes mesmo do término dos créditos iniciais, três cenas trazem as chaves para a compreensão da história. Na primeira, a câmera passeia e mostra um sobrado deteriorado de 1909, casa de cômodos que abriga várias famílias, entre as quais a família Lauzon; em off, o narrador (Léolo adulto) revela que o menino que brinca em frente à casa não se considera canadense. Na segunda, uma máquina de olhos de fogo gira como moenda no interior avermelhado de uma fundição e expele uma língua de ferro incandescente; neste cenário do inferno, um operário suado, sujo, melancólico, carrega, bovino, um fardo às costas. Léolo nega que ele seja seu pai, "porque ele é louco, e eu não sou." Na terceira, o espectador é levado a um bonito vale da Sicília, onde camponeses colhem tomates. Um deles ejacula obre uma caixa de pomodori, verdadeiros frutos da terra italiana, "para dar vida aos tomates que vão para a América", alusão clara à fertilização do continente americano pela imigração italiana na virada do século. Um bordão acompanha estas cenas e se repetirá ao longo do filme: "Porque eu sonho, eu não o sou" - não sou franco-canadense nem filho de um louco que se deixa matar. Esta será a palavra-de-ordem de um menino perplexo que exerce a imaginação na tentativa de escapar da condição de fruto exilado do solo ancestral, de cidadão de segunda classe e do futuro tenebroso que o espera, já inscrito no presente do pai.

Relance de Pétalas , Lis, corrigido, M.I.

Correção: Meu livro Lis, corrigido é a Lis Romana, enfim para cobrir o chão de pétalas para Nossa Senhora passar, se digno. *Somente o amor puro permanecerá. O amor puro é o amor caridoso, que significa e é o amor a Deus, em primeiro lugar, e que engloba, em segundo, o amor ao próximo como a si mesmo. Sobre essas cenas maravilhosas e felizes das conversas e acontecimentos compartilhados nos sonhos noturnos: "delicados relances".

It must have been love, Roxette, tradução M.I, comentários pessoais, porque acordamos de madrugada sonhando de amor, aumentado

Acordando depois de um sonho noturno de um amor e de madrugada, antes do sol nascer. Primeiro na música anterior, Roxette, Spending my time, que postei, eu havia sonhado com minha ex noiva, a poetisa Jacqueline Collodo Gomes. Não sei a profissão atual dela, é como uma grande amiga distante, nostálgica, como uma desconhecida quase, e nada mais, não sei a profissão atual dela, além da de poeta, que é a principal. Desta vez sonhei com minha primeira paixão adolescente, Renata Bastian, uma colega de classe, mas que não cheguei a conhecer realmente, só conversar algumas vezes ao longo de cerca de um ano. Porque acordamos de magrugada, justamente antes antes do sok nascer, lembrando de amor? Porque amor é como o sol. É fogo que arde e se vê. Amor aquece o coração, ilumina os olhos e a alma, prepara o pão do Céu e a refeição desta terra. É a lembrança de ver Deus e a inspiração de O rever como Nosso Senhor Jesus Cristo. Na época da Renata eu via muito um seriado americano chamado My so called Life, da poetisa americana Winnie Holzman. You are so beautifull, it hurts to look at you. Você é tão linda, machuca olhar pra você. Winnie Holzman A letra foi composta pelo guitarrista, Per Gessle, quem teria sido o eu lírico que viveu essa narrativa. Entretanto o sentimento e a temperança interpretada por Marie Fredriksson é igualmente elevada e impressionante. É uma situação similar ao poema de Walt Whitman, Para uma estranha, que postei aqui junto, há algumas semanas, com mais elevação, elegância, força e sensibilidade. O amor é o que mais fere e marca, depois da ferida original do nosso pecado primeiro. Só será curado por Deus inteiramente aos que forem ao Céu ir vê-Lo e amá-Lo. É por isso que nosso coração busca uma perfeição e um infinito perdido. Já O esteve com Ele. Pra ele precisa voltar. Por isso acordamos assim de madrugada, quem teve um grande amor. Amor a Deus sobretudo e ao próximo como a si mesmo. 6:43, e o sol nasceu agora aqui. I see west and Juliette is the sun. Eu vejo a Leste e Julieta é o sol. Shakespeare, Romeu e Julieta. Na verdade o amor pessoal é um sol e Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo são O Sol. Como símbolo, não o sol físico. O Brasil não é uma bandeira, mas simbolizado por uma bandeira. Como evangélicos e protestantes são ignorantes (questão da idolatria, facilmente resolvida por um pouco de filosofia, ou lógica ou linguistica, ou mesmo rudimentos de tradução ou interpretação). Tradução It Must Have Been Love (tradução) Roxette Travelling Deve ter sido amor Deve ter sido amor, mas acabou agora Deixe um suspiro no meu travesseiro Deixe o inverno no chão Eu acordo sozinha, há um ar de silêncio No quarto e em toda parte Toque-me agora, eu fecho meus olhos E sonho longe Deve ter sido amor, mas acabou agora Deve ter sido bom, mas eu o perdi de alguma forma Deve ter sido amor, mas acabou agora Do momento que nos tocamos até que o tempo passou Faça-me acreditar que estamos juntos Que estou protegida pelo seu coração Mas por dentro e por fora me torno Como uma lágrima na palma de sua mão E é um duro dia de inverno Eu sonho longe Deve ter sido amor, mas acabou agora Era tudo que eu queria, agora estou vivendo sem Deve ter sido amor, mas acabou agora É para onde a água flui É para onde o vento sopra Deve ter sido amor, mas acabou agora Deve ter sido bom, mas eu o perdi de alguma forma Deve ter sido amor, mas acabou agora Do momento que nos tocamos até o tempo que passou Deve ter sido amor, mas acabou agora Era tudo que eu queria, agora estou vivendo sem Deve ter sido amor, mas acabou agora É para onde a água flui É para onde o vento sopra It Must Have Been Love It must have been love but it's over now... Lay a whisper on my pillow Leave the winter on the ground I wake up lonely, there's air of silence In the bedroom and all around Touch me now, I close my eyes And dream away It must have been love but it's over now It must have been good but I lost it somehow It must have been love but it's over now From the moment we touched 'till the time had run out Make-believing we're together That I'm sheltered by your heart But in and outside I've turned to water Like a teardrop in your palm And it's a hard winter's day I dream away It must have been love but it's over now It was all that I wanted, now I'm living without It must have been love but it's over now It's where the water flows It's where the wind blows It must have been love but it's over now It must have been good but I lost it somehow It must have been love but it's over now From the moment we touched ‘til the time had run out It must have been love but it's over now It was all that I wanted, now I'm living without It must have been love but it's over now It's where the water flows It's where the wind blows