quarta-feira, 22 de maio de 2019

Sobre o religioso leigo - complemento ao ensaio anterior

Eu mesmo, ou qualquer pessoa, como religioso leigo tem e pode ter o direito de ter sua crença, pensamento religioso e a respectiva expressão, considerando que também procure cumprir e de fato cumpra os deveres, obrigatórios, para tanto, como o direito natural e positivo, a correta adequação e os bons costumes. Geralmente fala com propriedade na sua condição e estado próprios, ou seja, é correto que um leigo fale como um leigo religioso, um padre como um padre e um teólogo como um teólogo. Às vezes, entretanto, um leigo religioso pode realmente falar genuinamente como um padre ou um teólogo, mas pela força de suas ideias e pelo valor de suas ações; e não pela presunção e pela arrogância. Contudo, apesar de ser menos frequente, é possivel que um leigo religioso tenha mais razão que um padre ou teólogo, desde que o primeiro esteja com a sabedoria e a inteligência e os últimos estejam equivocados. Este caso é delicado, pois é similar ao do juiz errado que será somente julgado, e punido, pelo Juiz dos juízes, Nosso Senhor Jesus Cristo, não aqui, mas no Juízo Final.________ A minha situação na poesia é semelhante, mas eu não sou um leigo leitor e nem um crítico estudioso, sou um autor iniciante, seja pequeno ou grande. Outra coisa que eu não falei adequadamente na confusão do ano passado, que eu suspeitei que eu estava com transtorno de ansiedade (especificamente e com a definição médica), e depois o médico comunicou que eu realmente estava (e é o médico que dá o diagnóstico médico, caso similar e análogo ao leigo religioso, o padre e o teólogo), é que estas publicações são voltadas ao pequena grupo dos meus amigos, que em geral são católicos ou tem a marca indelével do batismo, e que eu imprudentemente deixei de fazer a observação necessária que estas reflexões católicas são voltadas e presumidas para católicos, juntamente ao direito e dever relacionados a sua expressão e correta publicação. _________ Por fim, devo dizer que a minha condição real é muito específica: tenho grande inteligência para algumas coisas e uma falta e inaptidão para outras, como uma espécie de senso social, análogo ao senso de realidade. Às vezes eu mesmo me espanto ou me assusto pois me analisando (tenho uma memória razoável e gosto muito de ouvir as mesmas lindas músicas centenas e milhares de vezes, pensando e descobrindo outros dez mil detalhes e associações; minha cabeça é bem diferente, gosto de lembrar de excelentes conversas e inventar mil e uma variações, de onde crio muitos versos, mas que fariam uma pessoa comum enlouquecer ou querer se matar, ou a pessoa não ia entender e ia era morrer de tédio, haha, mas pra mim, considerando a comum e recorrente pobreza e banalidade que é frequente neste mundo é um prazer e alegria solitários muito grandes; e este é por si próprio um exemplo do que estou a falar) porque falo umas bobagens e grandes ingenuidades, como ia falando, que me espantam. Com uns contextos inadequados ou que estão somente no meu pensamento; assim embora possam ser brilhantes e excelentes em uma questão teórica, das muitas que admiro, mas que para o interlocutor real e imediato com quem eu estou falando como eu estando sonâmbulo (na verdade estou comversando com um amigo mais importante na minha cabeça), às vezes assusta muito a pessoa com quem estou conversando concretamente e distraído. O problema é que esta pessoa não está há alguns anos ou décadas pensando esta mesma coisa e questão, mas eu estou; aí pra mim é algo estupendo e pro meu amigo, algo estúpido. Além disso, às vezes eu mesmo tenho um pensamento genial e original sobre algum assunto ou área, e nessas vezes, mesmo com especialistas, muitas vezes as pessoas não entendem minhas ideias. E se associam alguma besteira que falei há pouco ou há tempos, mas que se destacou, é facil eu cair no descrédito, apesar de ter descoberto algo valioso. Nesses casos, depois encontro um grande do assunto, que falou algo maior, ou menor, da questão em si, mas, como não tenho titulação e sou um desconhecido, continuo no mesmo descrédito. Nesse particular, um belo dia gostaria de que reconhecidos autores lessem meu livro e ouvissem minhas ideias, mas acho que vou ter que conseguir ter ido ao Céu, e lá conversar, pois estes meus professores e amigos de trabalho intelectual e poético são autores de grandes livros e estão todos falecidos aqui. E os que fazem sucesso hoje não me parecem nada mais do que meias-tigelas. Bom, mas não tem problema. Quero muito conseguir ir ao Céu e é minha primeira prioridade que vale o sacrifício de casar e namorar, e mesmo escrever outro livro de poesia em mais outros onze anos, outros assuntos. Somente no Céu a conversa amiga será interminável. Espero emcontrar minhas ex-namoradas todas (poucas mas grandes amigas) e seus esposos e famílias, meu amigos e meus familiares, além dos queridos amigos escritores, que foram meus professores e hoje são amigos de serviço poético ou filosófico, cujos livros li minha vida toda adulta, quase 30 anos; resumindo tudo isso, sobre o carinho que não diminui, mas aumenta e melhora no tempo e na vida. Preciso finalmente encontrar com Deus e Cristo, literal e realmente, para entender afinal esta imensa odisseia divina e humana.

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