sábado, 18 de maio de 2019

Duplos e clones - ensaio literário e filosófico

Na literatura há a ideia de duplos, como as cópias, o seres imitados, como Frankestein, imitação de humanos; há diversos exemplos, outros, espantalho que ganha vida, o homem de lata, na estória do Mágico de Oz, que é uma ficção simbólica do ocultismo e da feitiçaria, apesar de ser apresentada para crianças, hoje, claro, de forma disfarçada, como acontece com diversas outros contos infantis. No caso, aqui, ando entediado e fatigado com o lixo espiritual, cultural e artístico da atualidade, de um moderno obsoleto e retrógrado, de princípios e finalidade. Vivemos num mundo de Runner Blade ou do outro filme, Matrix. Mas como metáfora. Pessoas são produzidas hoje, nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos, para a geração de riqueza para a elite mundial. É o biopoder de Foucault. No meu livro, Lis, expus os principios de uma Existência-poder, que é a simulação da subjetividade e existência humana, na sua diversidade e "diferença", que consiste na minha objeção a filosofia de Deleuze, sua "filosofia da diferença", que ele nomeia de "nomadologia", conhecimento dos atuais nômades modernos, desta modenidade líquida, nos dizeres poéticos, eufemísticos e falsos do sociólogo Zygmunt Bauman. Tanto Foucault, Deleuze e Bauman, o ápice da moda intelectual de hoje, são filósofos manipuladores e que distorcem, não sem elegância, inteligência e muita habilidade, a verdade e a descrição da realidade, para ludibriar as pessoas, e as produzir, a maioria imensa delas, sem saberem, como clones metaforicos; mas reais. No final do filme Blade Runner, o detetive Deckard, vê uma dobradura de um unicórnio, e descobre que ele mesmo é um clone, ele que caçava pelo governo, e aposentava outros clones, os matando. A mídia hoje está espalhando a mensagem subliminar do unicórnio, aos raros esclarecidos, desde um bolo da cafeteria Starbucks, a bichos de pelúcia e quinquilharias para adultos imaturos, adolescentes aborrecentes, de variadas idades, e às pobres crianças maltratadas pela cultura dos últimos séculos. Comprei uma única camisa de razoável qualidade e seu lema era Nineteen Eight Four, citando o título do livro sobre o totalismo futurista de George Orwell, livro e depois filme. Vivemos num mundo admirável, cheio de clones espirituais e culturais. E a tecnocracia pretende literalmente em alguns anos suspender a reprodução natural humana nas famílias e passar a criar a humanidade em laboratórios, pela engenharia genética, como ela mesma anuncia, de forma subliminar e mesmo direta algumas vezes. Com alegria e paz, posso hoje ver com clareza o que intuia incipiamente no meu primeiro livro, a saber, quando afirmei que "talvez a filosofia de Deleuze, sua filosofia do diferente e do nômade, não passasse de romantismo alemão", ou seja, era uma imitação da filosofia romântica de Kant, Goethe e Nietzsche, misturada e confusa, com falsa elegância e feitiçaria simbólica e ocultista, com muito do estilo do Rainer Maria Rilke ensaísta e filósofo. Meu palpite, hoje posso constatar com o catolicismo, e a filosofia genuína, que estava correto. O ideal romântico do eu, do sentimentalismo, do subjetivismo e seu relativismo, foi utilizado para enganar desde o século XVIII) a atualidade intelectual e a consciência social e individual destes últimos tempos da história universal, numa imensa e engenhosa engenharia teórica e prática. Admirável modernidade torpe. De bilhões de almas, incluídos os eruditos e cultos inimigos maiores ( os dos genuínos cristãos) quase ninguém entende mais hoje em dia estas questões com lucidez, clareza e retidão, no meio da confusão e perplexidade dos povos, no falso "ápice do evolução" (a falsa teoria evolucionista, biológica e social. E entretanto estas ideias estão no cerne do que rege e orienta a vida e a realidade do mundo atual e o de sempre: está tudo escrito e registrado, não sem distorções e muitas mentiras, na História Universal e na História das Ideias, que é a filosofia, mãe de todos os conhecimentos e ciências. A teologia é a Rainha do saber, isto posso legitimamente dizer, como poeta e filósofo, humildemente.

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