quarta-feira, 22 de maio de 2019

Bom senso, filosofia, religião e teologia - ensaio e reflexão pessoal

O bom senso deve estar presente em todos os conhecimentos (teoria) e nas práticas e ações no mundo (responsabilidade e o mundo concreto e real). O objeto da filosofia é a Verdade, o bem e o belo. A religião trata de religar ao verdadeiro Deus e da maneira verdadeira, evitando os falsos modos desse ligar-se, e pode ser falado e vivido no nível de leigos piedosos e no nível mais elevado e difícil próprio aos padres. Em ambos estes casos há o dever do rigor para se ter o direito de tratar do assunto. A teologia é ainda mais difícil e alta, e aos teólogos e aos padres são estritamente necessários dons dados por Deus e exercícios especiais de cada qual. Para ser um filósofo também é preciso ter um dom dado por Deus. E mesmo ser um fiel ou um estudante de filosofia requer dons dados pelo Senhor, e treinamentos adequados, ainda que em graus menores que os citados no início. Devo dizer que não tenho o dom e nem o treino de teologia nem do sacerdócio. E também devo esclarecer que não sou um filósofo no sentido próprio desta palavra. Filósofo significa um grande pensador. Assim, Sócrates e Aristóteles são filósofos. Eu ou qualquer graduado em filosofia somos professores escolares. Se Platão é filósofo, Pelé, Paulo Coelho e Jô Soares não são filósofos. Se os três últimos fossem filósofos, Platão não seria um teórico de tal tipo. (Os últimos e qualquer outra pessoa podem fazer reflexões filosóficas, corretas ou incorretas, mas isso não os define e qualifica como filósofos.) Para ser um professor universitário, tanto de filosofia verdadeira como das filosofias falsas, que reconhecem o verdadeiro Deus e Suas coisas e as doutrinas todas outras que as negam, direta ou indiretamente, para ser um professor doutor é necessário um estudo bem mais longo e árduo que o de um simples professor escolar. E mesmo um modesto professor de filosofia escolar do ensino médio deve ter um rigor, uma retidão e uma responsabilidade específica para ser realmente um professor de filosofia da escola. Ser professor universitário, ou um juiz, ou um governador, por exemplo, é para poucos. Requer necessariamente muito mais preparo, dons, responsabilidade e adequadamene suas remunerações são propriamente mais elevadas. Entretanto quanto mais elevado um cargo ou um assunto, maior é a responsabilidade, e tanto o mérito pelo acerto de trabalhos bem feitos, como a gravidade dos erros, intencionais ou atribuíveis. Nesta terra são os maiores. Mas depois os juízes serão julgados por Deus, bem como os reis deste tempo. Modestamente no meu caso, sou um poeta (de poesia antiga, ou seja, imbuída de intelectualidade e filosofia, e não um autor de jogos de palavras com algum sentimentalismo e vago colorido que representam quase toda a poesia moderna, contemporânea e atual) e professor de filosofia escolar, que escreve um blogue com estas especificidades e responsabilidades, e além disso, tenho problemas psicológicos, o que me restringe a atuação de professor escolar e de autor de blogue, e adequadamente me impede as funções de filósofo, professor universitário e as vidas consagradas de verdadeiros sacerdotes e teólogos. Como paciente portador de psicopatologia, eu ou pessoa qualquer com estes problemas, temos o dever de tratamento médico, de acordo com as possibilidades individuais e sociais, e em termos e condições restritos, temos direito ao trabalho regular, com a devida observância e cumprimento dos deveres. E o bom senso e a honestidade requerem reconhecer, sem a ilusão do liberalismo e dos discursos demagógicos, hoje tão comuns e influentes, nos meios de comunicação, na cultura e na maioria do imaginário das pessoas, que aos portadores destas enfermidades, uma série de cargos sociais são, simplesmente pelo bom senso, impróprios, seja por capacidades requeridas inevitavelmente ou responsabilidades claras e inegáveis.

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