Para Jacqueline Collodo Gomes e contra Francesco Petrarca e Johann Wolfgang von Goethe
Chovem as cores sobre nossos olhos frescos, formam-se estrelas, mudas, dentro do peito,
e perdura o forte ressoar do delírio puro e divino nesta terra atroz,
férteis de sorrisos luminosos, lágrimas e fúria,
em nossos ouvidos musicais.
Um tanto de dor de abismo no sangue:
Delirio divino misturada à luz terrível do amor selvagem deste mundo.
Mas, por milagre, pela Graça, às vezes,
os olhos que eu levo e os Teus olhos se encontram,
ao ver os olhos outros de amor genuíno,
e com estes, nos tocamos, nutrimos, lapidamos e florimos, entre risos e mimos.
Como o verdadeiro, único primeiro e grande amor, ao próximo, mesmo que fatídico.
A alma voltara a ser mar,
corações navegando um no outro.
Não houvera ser menos difícil
ver a luz do luar humano
pela verdadeira primeira vez.
Até encontrar a luz do Sol e da Lua,
de Nosso Senhor e Nossa Senhora,
sobre a Rocha, hoje.
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