E depois de tudo isto,
minhas mãos estavam nuas,
serenas e as mais lindas até então.
Enfim eu descobrira,
que a Cruz nas minhas mãos,
era a mais preciosa rosa e janela
peregrinando rumo ao Céu,
e não ao inferno.
Amor a Deus e ao próximo.
Enfim descobria meus olhos e via
minhas míseras mãos,
cicatrizadas, meigas e desajeitadas,
amparadas pela Santíssima Trindade.
Minhas mãos tão nuas,
minhas mãos tão Suas.
Abertas agora realmente,
à terra e ao Céu.
Com lágrimas de alegria e tristeza
se apurando na caridade.
Com a graça e sorrisos ingênuos.
Levo minha pequena cruz,
e uma rosa para Maria Santíssima.
M.I., Campinas, 24 de Dezembro de 2017, 15:23.
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