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sexta-feira, 28 de junho de 2019
O Cemitério das Flores, poema de Douglas C. Chinarelli
O Cemitério das Flores
-Aqui jaz um poema-
Ah!, que saia de mim e aconteça,
que dos meus olhos floresça,
e da dor se refaça.
Quando do ritmo se fez a luz,
Quando o amor enfrentou a cruz,
Eu era aprendiz do fogo,
e como ele muitos transcendi.
Agora,
sou barco triste, sou cais
e também vou embora,
pois sou amante/errante,
e vou amar até cair.
Ah! que deixem cair...
do sonho em que andei acordado,
do viver que se tornou aluado,
do amor que sempre renasce...
Douglas Chinarelli
*Prefiro o sentido de peregrino e não o de errante, bem como também não o hinduísmo. M.I.
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