quarta-feira, 28 de março de 2018

TEA/asperger: transtorno do espectro autista e eu

RASCUNHO, NAO OFICIAL AINDA. Tirei dois cochilos longos, cerca de duas horas. mesmo tomando café forte no meio. Preciso salvar pra não perder o texto. E memórias. Meu primeiro psiquiatra foi o dr. Pablo Miguel Roig, que trabalha e é proprietário ou sócio da Clínica Greenwood, na região metropolitana de São Paulo. Mandei um e mail para conferirem meu prontuário, pediram meu telefone, enviei mas não retornaram ainda. Lembro que o dr. Pablo me enviou a consulta com um neurologista amigo dele,que era ou é amigo do meu padrinho e madrinha dentistas. O neurologista era conversador e tinha um grande nariz, me perguntou se eu via algo num quadro abstrato, cheio de traços coloridos, e se me lembro bem havia um cavalo. Certas pessoas boas em matemática vêem relações numéricas em formas estéticas, proporções e medidas nas obras de arte. Ele me perguntou se havia mais coisas que eu via pois outro paciente via mais coisas; maa não via e respondi assim. Houve um exame de íris, segundo o que este médico mesmo me informou. Tenho ótima visão, audição, olfato (quando a rinite não ataca), paladar (e alta seletividade alimentar) e tato. Consegui fazer uma dobradura de cegonha uma vez pra minha avó, de cerca de dois milímetros de largura e altura, e minha família ficou espantada, mesmo os japoneses produzindo Corolas e Civics, rs. Então, o neurologista disse que minha linguagem era "peculiar" e eu entendi, pois desde a segunda série do fundamental eu gostava de ler dicionários aleatoriamente, sem precisar tirar a dúvida de uma palavra. Chama-se estudiosidade. Cerca de 90% dos aspies são professores, alguns universitários. Se não há propósito, o estudo se chama curiosidade. Bom, ele comentou que eu falava de forma diferente do comum, o que era óbvio para mim, pois gostava de ler o caderno cultural de domingo, os intelectuais da época, prof. drs. de humanidades das melhores universidades pátrias. Com o jornal Estadão, no ensino médio, acho que em 1996, certamente deitado no sofá de casa, atualmente de volta e com a companhia da Joaninha,a gata da minha irmã (nos grupos de apoio de aspies a maioria das aspies tem gatos, ainda que minha irmã não pareça aspie) torno disso, fiz um teste de QI mas não medi o tempo e deu 110. No meu teste vocacional do colégio Educap o meu teste de umas 100 perguntas aparentes (ppr trás devia ter lógica cruzada, da mesma forma que eu uso, o que pode multiplicar bastante as perguntas reais) matemática deu 9/10, e persuasão/ português deu 9/10. Se me lembro bem, pois minha memória não é fotográfica, fui bem em artes, mas não tão bem. Seriam os três campos, não lembro do nome do teste, que lembro que havia sido informado. Isso supreendeu a coordenadora pedagógica de então. Eu estava na minha depressão, na quarta ou quinta serie, pois lembro que foi nestes momentos

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