domingo, 7 de maio de 2017

Notícias do autor

Olá leitores amigos, novos ou de sempre,

Eu gostaria de contar algumas coisas que me aconteceram, é de importância e pode ser útil.

Conhecer no céu é ver, na terra, é lembrar.

                                  Píndaro

A compreensão profunda de nós mesmos se dá quando percebemos e aceitamos a realidade e a nossa realidade interna, presente, e ao mesmo tempo lembramos e entendemos o que fizemos no passado. No céu, de acordo com a teologia e filosofia católica de Santo Tomás de Aquino, o principal Doutor da Santa Igreja, teremos uma percepção imediata das coisas, nossa inteligência terá realmente a perfeição humana, iluminada pela Santíssima Trindade, onde poderemos conversar com verdade absoluta sobre o imenso espetáculo de glória a Deus que se passou na terra. Mas estamos ainda na terra, então ver agora é compreender realmente o presente através do passado pela nossa inteligência e sensibilidades limitadas, aqui, por enquanto, e antes de cada julgamento individual e final depois da morte de cada um, indo ao céu ou ao inferno.
     Bom, estamos aqui e precisamos nos compreender, quem somos, aonde estamos, a partir de onde estivemos e sobretudo para onde iremos e o que seremos.

      Estive em grandes dificuldades e problemas de saúde, tive uma grande crise de depressão; perdoem-me, por favor, o comportamento inapropriado, estranho, ou mesmo ridículo, os havendo, mesmo na escrita, que também é de grande responsabilidade, tanto quanto as ações. A letra dá vida e dá morte.
       Porém, antes da crise eu já buscava uma espiritualidade, buscava intimamente a verdade , e uma felicidade mais verdadeira, durável e maior. Eu havia terminado o relacionamento com um simples e grande amor, a também poetisa Jacqueline Collodo Gomes, à qual meu primeiro livro, editado, mas não publicado em papel, somente digitalmente e espalhado pela internet e neste mesmo blog. Como ela manteve os poemas e o livro que se referiam a mim, da parte dela, eu tomo a iniciativa de dar esclarecimentos e créditos a ela, que foi a criadora deste blog. As coisas estão perdoadas e a bondade perdura.

Assim, eu perdia um grande amor, que muito me ajudou, muito me feriu, e estava de novo infeliz, "perto do selvagem coração da vida", segundo hoje percebo nestas palavras, um James Joyce, um grande mestre negro, malévolo, que eu vi antes como muito bom, e de Clarice Lispector, da mesma forma descrita, uma grande discípula deste, em terras brasileiras, com um livro de abertura de obra de mesmo nome.
     Eu fiz da poesia e filosofias moderna e contemporâneas a minha religião, mas constatei que eram ilusão, e somente veria depois o que, que partes da filosofia e da poesia eram verdadeiras, a medieval e parte das antigas, em geral, há grandes exceções. Parti assim ao budismo, por proximidade a uma amiga professora da minha escola supletiva onde eu lecionava. Depois de meses de reflexão, e meditação racional e pela compreensão que a fé oferece, e a ajuda de um amigo adventista, o Sr. Cleudo e a "namoradinha" católica Julia, e pela graça da Santa Trindade reconheci a verdade da Santa Igreja Católica e a verdade revelada. O que precisaria e merece uma atenção especial em outra publicação neste blog.

Meu ex-professor de budismo, marido da minha amiga professora, aos quais sou muito agradecido e obrigado, estava certo em dizer que as melhores coisas podem acontecer nas piores horas. Tenho me aprofundado na verdade revelada, deixando para trás alguns erros e paranóias, mas vendo mais claramente, e confirmando-a na vida e realidade, presente, rumo ao futuro, e à grande, última finalidade, e que foi o início de tudo, a Santíssima Trindade.

Hoje vemos por espelho (speculum) e em enigma (aenigma), mas então veremos face a face. [de Deus, os que forem ao Céu]

Trecho de Coríntios livro 1, capítulo 13, capítulo este que foi a chave para minha conversão.

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